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09/02/2006
-
19h20
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
O ex-governador e pré-candidato Anthony Garotinho afirmou nesta quinta-feira que conta com o apoio do PMDB paulista e que não vai ser "abandonado" pelo partido caso seja escolhido para disputar as eleições presidenciais porque sua candidatura vai "decolar". Garotinho fez palestra na sede da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) e respondeu a empresários do setor.
Questionado sobre a divisão de sua legenda sobre candidatura própria, já uma ala governista defende a aliança com o PT, Garotinho minimizou essa parcela do PMDB e disse que hoje, o partido "tem uma candidatura para ganhar". "Você falou em Renan [Calheiros, [José] Sarney, mas não passa disso", disse ele, em resposta a um empresário, mencionando os dois defensores mais expostos da ala governista: o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL) e o ex-presidente e senador José Sarney (AP).
Ele citou o favoritismo do PMDB nos Estados para defender a viabilidade de uma candidatura pemedebista frente aos líderes de pesquisas, hoje dividida entre os tucanos José Serra e Geraldo Alckmin e o presidente e petista Luiz Inácio Lula da Silva. Garotinho citou candidatos favoritos à sucessão estadual em pelo menos 11 estados: Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Piauí, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Pouco depois, durante entrevista à imprensa, o pré-candidato do PMDB à sucessão presidencial também disse que não será abandonado pelo partido durante a corrida eleitoral, como já ocorrido nas candidaturas presidenciais de Orestes Quércia e Ulysses Guimarães.
"Vocês vejam, a candidatura do Ulysses Guimarães, uma grande liderança pemedebista. Ele foi abandonado porque não decolou. Hoje, eu tenho entre 11% e 15% [das intenções de voto], que é um bom patamar para uma candidatura. E com o apoio dos governadores, tenho certeza que ela vai decolar", disse ele.
Apoio regional
Em São Paulo, o diretório estadual do PMDB, liderado pelo presidente e ex-governador de São Paulo, fez uma manifestação pública de apoio ao pré-candidato à sucessão presidencial e governador Germano Rigotto, que disputa com Garotinho a indicação do partido.
Garotinho disse, no entanto, que conta com o apoio dos pemedebistas em São Paulo. "Eu reconheço a grande liderança do governador Orestes Quércia no Estado, é claro. Mas eu sei que os pemedebistas de São Paulo acham a melhor candidatura para [apoiar] o Quércia é a minha candidatura. Na eleição [de 2002], eu tive uns 3 milhões de votos no Estado [exatamente: 2.781.712 votos]. Eu não sei com quantos votos o Rigotto poderia ajudar o Quércia", afirmou.
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Garotinho afirma que tem apoio no PMDB paulista e não será abandonado
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da Folha Online
O ex-governador e pré-candidato Anthony Garotinho afirmou nesta quinta-feira que conta com o apoio do PMDB paulista e que não vai ser "abandonado" pelo partido caso seja escolhido para disputar as eleições presidenciais porque sua candidatura vai "decolar". Garotinho fez palestra na sede da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) e respondeu a empresários do setor.
Questionado sobre a divisão de sua legenda sobre candidatura própria, já uma ala governista defende a aliança com o PT, Garotinho minimizou essa parcela do PMDB e disse que hoje, o partido "tem uma candidatura para ganhar". "Você falou em Renan [Calheiros, [José] Sarney, mas não passa disso", disse ele, em resposta a um empresário, mencionando os dois defensores mais expostos da ala governista: o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL) e o ex-presidente e senador José Sarney (AP).
Ele citou o favoritismo do PMDB nos Estados para defender a viabilidade de uma candidatura pemedebista frente aos líderes de pesquisas, hoje dividida entre os tucanos José Serra e Geraldo Alckmin e o presidente e petista Luiz Inácio Lula da Silva. Garotinho citou candidatos favoritos à sucessão estadual em pelo menos 11 estados: Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Piauí, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Pouco depois, durante entrevista à imprensa, o pré-candidato do PMDB à sucessão presidencial também disse que não será abandonado pelo partido durante a corrida eleitoral, como já ocorrido nas candidaturas presidenciais de Orestes Quércia e Ulysses Guimarães.
"Vocês vejam, a candidatura do Ulysses Guimarães, uma grande liderança pemedebista. Ele foi abandonado porque não decolou. Hoje, eu tenho entre 11% e 15% [das intenções de voto], que é um bom patamar para uma candidatura. E com o apoio dos governadores, tenho certeza que ela vai decolar", disse ele.
Apoio regional
Em São Paulo, o diretório estadual do PMDB, liderado pelo presidente e ex-governador de São Paulo, fez uma manifestação pública de apoio ao pré-candidato à sucessão presidencial e governador Germano Rigotto, que disputa com Garotinho a indicação do partido.
Garotinho disse, no entanto, que conta com o apoio dos pemedebistas em São Paulo. "Eu reconheço a grande liderança do governador Orestes Quércia no Estado, é claro. Mas eu sei que os pemedebistas de São Paulo acham a melhor candidatura para [apoiar] o Quércia é a minha candidatura. Na eleição [de 2002], eu tive uns 3 milhões de votos no Estado [exatamente: 2.781.712 votos]. Eu não sei com quantos votos o Rigotto poderia ajudar o Quércia", afirmou.
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