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10/02/2006
-
21h55
THIAGO GUIMARÃES
da Agência Folha, em Belo Horizonte
O presidente de Furnas, José Pedro de Oliveira, afirmou nesta sexta-feira que a lista com nomes de políticos e relação de valores de um suposto caixa dois nas eleições de 2002 não é da empresa.
"Essa lista pode ser de quem quiser, menos de Furnas. O nome é inadequado. Furnas é uma empresa seríssima", afirmou Oliveira, que participou nesta sexta-feira, em Belo Horizonte, de cerimônia de venda, para Furnas, da participação da Vale do Rio Doce no projeto da usina hidrelétrica de Foz do Chapecó (SC-RS).
A chamada "lista de Furnas" é um conjunto de fotocópias em que aparecem 156 políticos --principalmente do PSDB e do PFL-- como supostos beneficiários de dinheiro de caixa dois nas eleições de 2002, por meio da estatal de energia. O documento tem a assinatura do ex-diretor da estatal Dimas Toledo.
Oliveira citou o fato de sindicância interna ter concluído pela inexistência de elementos que comprovem o caixa dois em Furnas. "É uma empresa que criou uma comissão de sindicância no dia em que a primeira denúncia foi feita. O resultado dessa comissão foi entregue por mim, em mãos, a todas as autoridades desse país", disse.
Sobre a suposta assinatura de Dimas Toledo no documento, Oliveira disse que cabe aos órgãos que investigam o caso responder. Mas deu a entender que o documento pode ter sido forjado. "Hoje, com os recursos que tem em mãos, você pode fazer muita coisa. Como eu não conheço a lista e as autoridades federais estão examinando isso, eu acho que cabe a elas responder."
Oliveira negou a existência de um caixa dois em Furnas. "Nenhuma empresa que se diz organizada nesse país pode, pelas leis brasileiras, ter caixa dois."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a lista de Furnas
Presidente de Furnas diz que lista não é da estatal
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da Agência Folha, em Belo Horizonte
O presidente de Furnas, José Pedro de Oliveira, afirmou nesta sexta-feira que a lista com nomes de políticos e relação de valores de um suposto caixa dois nas eleições de 2002 não é da empresa.
"Essa lista pode ser de quem quiser, menos de Furnas. O nome é inadequado. Furnas é uma empresa seríssima", afirmou Oliveira, que participou nesta sexta-feira, em Belo Horizonte, de cerimônia de venda, para Furnas, da participação da Vale do Rio Doce no projeto da usina hidrelétrica de Foz do Chapecó (SC-RS).
A chamada "lista de Furnas" é um conjunto de fotocópias em que aparecem 156 políticos --principalmente do PSDB e do PFL-- como supostos beneficiários de dinheiro de caixa dois nas eleições de 2002, por meio da estatal de energia. O documento tem a assinatura do ex-diretor da estatal Dimas Toledo.
Oliveira citou o fato de sindicância interna ter concluído pela inexistência de elementos que comprovem o caixa dois em Furnas. "É uma empresa que criou uma comissão de sindicância no dia em que a primeira denúncia foi feita. O resultado dessa comissão foi entregue por mim, em mãos, a todas as autoridades desse país", disse.
Sobre a suposta assinatura de Dimas Toledo no documento, Oliveira disse que cabe aos órgãos que investigam o caso responder. Mas deu a entender que o documento pode ter sido forjado. "Hoje, com os recursos que tem em mãos, você pode fazer muita coisa. Como eu não conheço a lista e as autoridades federais estão examinando isso, eu acho que cabe a elas responder."
Oliveira negou a existência de um caixa dois em Furnas. "Nenhuma empresa que se diz organizada nesse país pode, pelas leis brasileiras, ter caixa dois."
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