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15/02/2006
-
20h37
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O ex-diretor de Furnas Dimas Toledo, em depoimento à CPI dos Correios, classificou como falsa a versão apresentada pelo ex-deputado Roberto Jefferson sobre a suposta lista de caixa dois da estatal.
Jefferson confirmou ter recebido R$ 75 mil da estatal, o que confirmaria parte da lista. O ex-deputado disse ainda que, imbuído de indicar um substituto de Toledo, recebeu a visita do diretor de Furnas e negociou a continuidade de um suposto desvio de recursos para que ele permanecesse à frente da diretoria da empresa.
O assunto teria sido levado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas a permanência de Dimas Toledo teria sido vetada, porque o diretor era apontado como afinado com o PSDB.
O ex-diretor de Furnas apresenta outra versão. Confirmou que visitou o ex-deputado depois que soube que deveria deixar a diretoria. Na conversa, de acordo com ele, não falaram sobre caixa dois. Jefferson teria defendido a permanência de Toledo à frente da diretoria porque "gostou" dele.
"Ele faltou com a verdade", afirmou Toledo. "Nunca estive com Roberto Jefferson em 2002, não poderia ter levado dinheiro a ele", acrescentou o ex-diretor, que se dispôs a participar de uma acareação com o ex-deputado para esclarecer as diferenças de versões.
Na opinião de Toledo, a lista foi montada pelo lobista Nilton Monteiro. Além disso, afirmou que não seria possível montar um esquema em Furnas como o investigado pela Polícia Federal.
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Dimas Toledo contesta Jefferson e se dispõe a participar de acareação
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O ex-diretor de Furnas Dimas Toledo, em depoimento à CPI dos Correios, classificou como falsa a versão apresentada pelo ex-deputado Roberto Jefferson sobre a suposta lista de caixa dois da estatal.
Jefferson confirmou ter recebido R$ 75 mil da estatal, o que confirmaria parte da lista. O ex-deputado disse ainda que, imbuído de indicar um substituto de Toledo, recebeu a visita do diretor de Furnas e negociou a continuidade de um suposto desvio de recursos para que ele permanecesse à frente da diretoria da empresa.
O assunto teria sido levado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas a permanência de Dimas Toledo teria sido vetada, porque o diretor era apontado como afinado com o PSDB.
O ex-diretor de Furnas apresenta outra versão. Confirmou que visitou o ex-deputado depois que soube que deveria deixar a diretoria. Na conversa, de acordo com ele, não falaram sobre caixa dois. Jefferson teria defendido a permanência de Toledo à frente da diretoria porque "gostou" dele.
"Ele faltou com a verdade", afirmou Toledo. "Nunca estive com Roberto Jefferson em 2002, não poderia ter levado dinheiro a ele", acrescentou o ex-diretor, que se dispôs a participar de uma acareação com o ex-deputado para esclarecer as diferenças de versões.
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