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16/02/2006 - 10h03

Presidente de CPI chora em sessão após contar sobre carta anônima

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da Folha de S.Paulo, em Brasília

O presidente da CPI dos Correios, senador Delcídio Amaral (PT-MS), chorou. Após ter contado à comissão o conteúdo de uma carta anônima com ameaças a ele e à sua família, Delcídio ouviu durante cerca de 40 minutos manifestações de solidariedade dos integrantes da comissão. Os depoimentos deixaram Delcídio em lágrimas.

Segundo o senador, a carta, datilografada, fazia ameaças diretas à sua mulher, Maika, e às suas três filhas. Ela foi achada ontem na caixa de correspondências da casa de Delcídio por um empregado, que a entregou a carta à mulher do petista.

Outro ponto que chamou a atenção do senador foi o fato de o missivista descrever, segundo Delcídio, com detalhes, a rotina de sua casa, como os horários em que as suas filhas costumam sair para ir à escola. Ele disse que a carta não faz referências diretas nem ao seu trabalho na CPI nem à disputa pelo governo de Mato Grosso do Sul.

Não é a primeira vez que parlamentares da CPI dizem receber ameaças, tentativas de intimidação ou espionagem. No início dos trabalhos, o próprio Delcídio relatou que pessoas estariam cercando sua casa e tirando fotografias.

Mais tarde, houve uma série de reclamações de parlamentares que disseram ter tido os telefones grampeados. O deputado ACM Neto (PFL-BA) chegou a acusar o governo de mandar grampear seus telefones.

O senador comunicou os fatos ao ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça) e ao serviço de inteligência da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul.

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