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16/02/2006
-
10h15
da Folha Online
O Conselho de Ética da Câmara marcou para esta quinta-feira, a partir das 10h, a sessão para leitura e votação do processo contra o deputado João Magno (PT-MG) por quebra de decoro.
O relator do processo, deputado Jairo Carneiro (PFL-BA), recomendou a cassação do mandato do petista, mas um pedido de vista da deputada Ângela Guadagnin (PT-SP) adiou por duas sessões a votação no Conselho.
Magno é acusado de ter recebido R$ 426 mil das contas do empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza, suposto operador do esquema do "mensalão".
Em sua defesa, o deputado afirmou que recebeu os recursos em boa-fé, por orientação da direção nacional do PT. O dinheiro foi utilizado para saldar dívidas de sua campanha a deputado federal, em 2002, e a prefeito do município de Ipatinga (MG), em 2004. Porém, a prestação de contas ao TRE de Minas Gerais só foi feita em outubro de 2005, depois do escândalo do "mensalão".
Especial
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Conselho de Ética vota hoje processo contra João Magno
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O Conselho de Ética da Câmara marcou para esta quinta-feira, a partir das 10h, a sessão para leitura e votação do processo contra o deputado João Magno (PT-MG) por quebra de decoro.
O relator do processo, deputado Jairo Carneiro (PFL-BA), recomendou a cassação do mandato do petista, mas um pedido de vista da deputada Ângela Guadagnin (PT-SP) adiou por duas sessões a votação no Conselho.
Magno é acusado de ter recebido R$ 426 mil das contas do empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza, suposto operador do esquema do "mensalão".
Em sua defesa, o deputado afirmou que recebeu os recursos em boa-fé, por orientação da direção nacional do PT. O dinheiro foi utilizado para saldar dívidas de sua campanha a deputado federal, em 2002, e a prefeito do município de Ipatinga (MG), em 2004. Porém, a prestação de contas ao TRE de Minas Gerais só foi feita em outubro de 2005, depois do escândalo do "mensalão".
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