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17/02/2006 - 10h18

Processo contra João Paulo deve ser votado dia 7 de março

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da Folha Online

O presidente do Conselho de Ética, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), marcou para o dia 7 de março a votação do relatório sobre o processo contra João Paulo Cunha (PT-SP), acusado de quebra de decoro parlamentar por suposto envolvimento no esquema do "valerioduto".

Ontem, o relator do processo, deputado Cezar Schirmer (PMDB-RS), deu por encerrada a fase de investigações. No mesmo dia, o deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP) também concluiu a fase de investigação contra Josias Gomes (PT-BA).

Segundo Izar, a data para a votação do parecer do relatório contra Gomes ainda não está confirmada, mas deve ocorrer na mesma de Cunha.

O nome do ex-presidente da Câmara foi incluído no relatório parcial apresentado pelas CPIs dos Correios e do Mensalão porque Márcia Regina Cunha, mulher de João Paulo Cunha, sacou da agência do Banco Rural em Brasília R$ 50 mil.

Inicialmente, ele disse que a mulher havia ido à agência pagar uma conta de TV a cabo. Depois, ele mudou a versão e disse que o dinheiro foi usado no ano passado na campanha do PT em Osasco.

Contra o deputado Josias Gomes pesa o fato dele ter ido pessoalmente ao Banco Rural de Brasília fazer dois saques de R$ 50 mil. Ele alegou que usou o recurso para pagar dívidas da campanha de 2002.

CCJ

Izar pediu aos integrantes do colegiado para comparecer na próxima terça-feira à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) para tentar garantir a votação do recurso feito pelo deputado Wanderval Santos (PL-SP) contra a decisão do Conselho, que pediu a cassação de seu mandato.

"Há duas semanas que a CCJ tenta votar o parecer da deputada Juíza Denise Frossard (PPS-RJ) sobre este recurso e não há quórum. A situação já está se tornando uma vergonha. Temos todos que estar presentes na próxima reunião da CCJ, na terça-feira", afirmou Izar.

Segundo ele, os cinco processos que ainda tramitam no Conselho devem ser encerrados até o final de março. O último processo a entrar em pauta deve ser o do ex-líder do PP, deputado José Janene (PR).

Afastado por motivos de saúde, Janene ainda não apresentou sua defesa pessoal ao Conselho, apenas a escrita. Izar disse que as testemunhas chamadas deste caso têm se recusado sistematicamente a depor.

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