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20/02/2006
-
11h29
da Folha Online
da Folha de S.Paulo
O depoimento do doleiro e operador de mercado Lúcio Bolonha Funaro para sub-relatoria de fundos de pensão da CPI dos Correios foi cancelado. A assessoria das comissões no Senado informou que a Polícia Federal não conseguiu localizar o paradeiro do dono da empresa Guaranhuns e atual sócio da Stockolos.
Funaro foi incluído nas investigações por ter criado em 1999 a Guaranhuns Empreendimentos. Foi por intermédio dessa corretora, que o empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza repassou R$ 6,5 milhões para o PL.
Em depoimento à Polícia Federal, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, que renunciou ao mandato de deputado em 2005, confirmo ter pedido emprestado R$ 3 milhões Funaro em 2002. O dinheiro seria usado para fazer frente a despesas de campanha eleitoral.
À CPI do Mensalão, encerrada no ano passado, Valdemar disse não ter relações com a Guaranhuns. E não teria declarado isso à comissão porque não foi questionado.
Aplicações sob suspeita
O deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA) pretende apresentar nesta semana um estudo mostrando os investimentos feitos nos bancos BMG e Rural pelos fundos de pensão investigados na CPI dos Correios.
Segundo o deputado, responsável pela sub-relatoria de Fundos de Pensão da CPI, o levantamento aponta uma "concentração demasiada" de investimentos no ano de 2004. Os dois bancos estão entre as instituições investigadas por parlamentares e acusadas de envolvimento no "valerioduto".
"Aparentemente houve um direcionamento dos fundos para os bancos Rural e BMG", afirmou ontem ACM Neto. Representantes dos fundos têm dito à CPI que não houve direcionamento para beneficiar instituições.
ACM Neto quer entregar até o próximo dia 13 as principais conclusões da investigação relacionadas aos fundos de pensão ao relator da CPI, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), que pretende apresentar o relatório final entre os dias 15 e 20 de março.
Para o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), a CPI está entrando em um "momento sensível". "Temos que evitar que a CPI seja desacreditada. A proposta é fazer um relatório com consistência."
Com Agência Brasil
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Funaro foi incluído nas investigações por ter criado em 1999 a Guaranhuns Empreendimentos. Foi por intermédio dessa corretora, que o empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza repassou R$ 6,5 milhões para o PL.
Em depoimento à Polícia Federal, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, que renunciou ao mandato de deputado em 2005, confirmo ter pedido emprestado R$ 3 milhões Funaro em 2002. O dinheiro seria usado para fazer frente a despesas de campanha eleitoral.
À CPI do Mensalão, encerrada no ano passado, Valdemar disse não ter relações com a Guaranhuns. E não teria declarado isso à comissão porque não foi questionado.
Aplicações sob suspeita
O deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA) pretende apresentar nesta semana um estudo mostrando os investimentos feitos nos bancos BMG e Rural pelos fundos de pensão investigados na CPI dos Correios.
Segundo o deputado, responsável pela sub-relatoria de Fundos de Pensão da CPI, o levantamento aponta uma "concentração demasiada" de investimentos no ano de 2004. Os dois bancos estão entre as instituições investigadas por parlamentares e acusadas de envolvimento no "valerioduto".
"Aparentemente houve um direcionamento dos fundos para os bancos Rural e BMG", afirmou ontem ACM Neto. Representantes dos fundos têm dito à CPI que não houve direcionamento para beneficiar instituições.
ACM Neto quer entregar até o próximo dia 13 as principais conclusões da investigação relacionadas aos fundos de pensão ao relator da CPI, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), que pretende apresentar o relatório final entre os dias 15 e 20 de março.
Para o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), a CPI está entrando em um "momento sensível". "Temos que evitar que a CPI seja desacreditada. A proposta é fazer um relatório com consistência."
Com Agência Brasil
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