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20/02/2006
-
11h56
da Folha Online
O deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA) afirmou nesta segunda-feira que vai sugerir à CPI dos Correios a prisão do empresário Lúcio Bolonha Funaro. A declaração foi feita após o depoimento do doleiro e operador de mercado ser cancelado.
Foi a terceira vez que Funaro deixou de atender à convocação da comissão. Até sexta-feira, o doleiro não havia sido localizado pela Polícia Federal.
Funaro é ex-dono da empresa Guaranhuns, que pode ter sido usada no esquema de distribuição de recursos do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. O empresário também é suspeito de envolvimento em crimes lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
O doleiro foi incluído nas investigações por ter criado em 1999 a Guaranhuns Empreendimentos. Foi por intermédio dessa corretora, que o empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza repassou R$ 6,5 milhões para o PL.
Em depoimento à Polícia Federal, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, que renunciou ao mandato de deputado em 2005, confirmo ter pedido emprestado R$ 3 milhões Funaro em 2002. O dinheiro seria usado para fazer frente a despesas de campanha eleitoral.
À CPI do Mensalão, encerrada no ano passado, Valdemar disse não ter relações com a Guaranhuns. E não teria declarado isso à comissão porque não foi questionado.
Agenda
A CPI dos Correios realiza amanhã uma reunião administrativa. A pauta do encontro não foi divulgada.
A reunião administrativa ocorre às 15h, no Senado.
Com Agência Senado
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Correios
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
CPI pode pedir prisão de ex-dono da Guaranhuns
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O deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA) afirmou nesta segunda-feira que vai sugerir à CPI dos Correios a prisão do empresário Lúcio Bolonha Funaro. A declaração foi feita após o depoimento do doleiro e operador de mercado ser cancelado.
Foi a terceira vez que Funaro deixou de atender à convocação da comissão. Até sexta-feira, o doleiro não havia sido localizado pela Polícia Federal.
Funaro é ex-dono da empresa Guaranhuns, que pode ter sido usada no esquema de distribuição de recursos do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. O empresário também é suspeito de envolvimento em crimes lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
O doleiro foi incluído nas investigações por ter criado em 1999 a Guaranhuns Empreendimentos. Foi por intermédio dessa corretora, que o empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza repassou R$ 6,5 milhões para o PL.
Em depoimento à Polícia Federal, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, que renunciou ao mandato de deputado em 2005, confirmo ter pedido emprestado R$ 3 milhões Funaro em 2002. O dinheiro seria usado para fazer frente a despesas de campanha eleitoral.
À CPI do Mensalão, encerrada no ano passado, Valdemar disse não ter relações com a Guaranhuns. E não teria declarado isso à comissão porque não foi questionado.
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A CPI dos Correios realiza amanhã uma reunião administrativa. A pauta do encontro não foi divulgada.
A reunião administrativa ocorre às 15h, no Senado.
Com Agência Senado
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