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20/02/2006
-
16h36
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
Três corretoras que operaram recursos dos fundos de pensão e geraram prejuízos milionários repassaram à CPI dos Correios informações que detalhariam, de acordo com investigadores, o esquema de desvio de recursos para partidos políticos.
Representantes da Quantia, Quality e Dillon, todas corretoras que operam no mercado financeiro, conversaram reservadamente com deputados que participam da investigação e teriam confirmado desvio de recursos.
Os fundos de pensão fariam investimentos de alto risco por intermédio dessas corretoras. As possíveis perdas de rentabilidade, supostamente deliberadas pelos fundos, seriam partilhadas entre a corretora, em menor porcentagem, e entre políticos, a quem caberia a maior parcela.
De acordo com a investigação feita até agora pela CPI, 14 fundos de pensão tiveram prejuízo de R$ 730 milhões em operações que obedeciam ao mesmo padrão apontado pelas três corretoras.
Outro investigado pela sub-relatoria de fundos de pensão negocia uma espécie de delação premiada. Ele revelaria, por exemplo, que funcionários de uma entidade de previdência contavam dinheiro vivo que seria desviado.
O sub-relator de fundos de pensão, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), evitou tratar do assunto, mas indicou que essas informações constarão do relatório que trata dos fundos, a ser apresentado no próximo dia 13. Constariam desse documento, por exemplo, os nomes dos supostos beneficiários dos desvios dos fundos.
Especial
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Corretoras revelam secretamente à CPI desvio de recursos de fundos
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da Folha Online, em Brasília
Três corretoras que operaram recursos dos fundos de pensão e geraram prejuízos milionários repassaram à CPI dos Correios informações que detalhariam, de acordo com investigadores, o esquema de desvio de recursos para partidos políticos.
Representantes da Quantia, Quality e Dillon, todas corretoras que operam no mercado financeiro, conversaram reservadamente com deputados que participam da investigação e teriam confirmado desvio de recursos.
Os fundos de pensão fariam investimentos de alto risco por intermédio dessas corretoras. As possíveis perdas de rentabilidade, supostamente deliberadas pelos fundos, seriam partilhadas entre a corretora, em menor porcentagem, e entre políticos, a quem caberia a maior parcela.
De acordo com a investigação feita até agora pela CPI, 14 fundos de pensão tiveram prejuízo de R$ 730 milhões em operações que obedeciam ao mesmo padrão apontado pelas três corretoras.
Outro investigado pela sub-relatoria de fundos de pensão negocia uma espécie de delação premiada. Ele revelaria, por exemplo, que funcionários de uma entidade de previdência contavam dinheiro vivo que seria desviado.
O sub-relator de fundos de pensão, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), evitou tratar do assunto, mas indicou que essas informações constarão do relatório que trata dos fundos, a ser apresentado no próximo dia 13. Constariam desse documento, por exemplo, os nomes dos supostos beneficiários dos desvios dos fundos.
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