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21/02/2006 - 09h49

Laudo diz ser falsa assinatura de Tarso Genro

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da Folha de S.Paulo, em Brasília
da Agência Folha, em Campo Grande

O Conselho de Ética da Câmara recebeu na noite de ontem laudo que afirma ser falsa a assinatura do então presidente do PT, Tarso Genro, na representação que pede a cassação do pefelista Onyx Lorenzoni (RS). O documento, assinado pelas peritas criminais Ivete Rocha e Alzenira Montenegro Belo, da Polícia Civil do Distrito Federal, foi encomendado pelo conselho para dirimir dúvidas.

Esse é o terceiro laudo que diz que a assinatura é falsa. Genro sempre disse que a assinatura é sua. Os outros laudos, do Instituto Del Picchia, de São Paulo, e do perito criminal Domingos Tocchetto, foram encomendados pela revista "Veja" e pelo PFL, respectivamente.

Segundo o presidente do conselho, Ricardo Izar (PTB-SP), se o PT reafirmar que pretende manter a acusação contra Lorenzoni, o processo vai continuar.

O pefelista teve a cassação de seu mandato pedida pelo PT sob acusação ter revelar "documentos sigilosos" do ex-deputado José Dirceu ao questionar o pagamento de uma dívida de R$ 14,3 mil do ex-parlamentar com o PT.

O registro da dívida está no Tribunal Superior Eleitoral. O dinheiro do Fundo Partidário foi usado por Dirceu para pagar uma viagem de sua mulher. Dirceu devolveu o dinheiro.

Na noite de ontem, a Folha não conseguiu falar com Genro. A assessoria de Berzoini informou que ele estava em Recife, sem possibilidade de comunicação.

Cuiabá

A Polícia Federal concluiu na sexta-feira inquérito sobre suposto caixa dois do PT em Cuiabá na eleição de 2004, confirmando gastos com gráficas e vídeos de ao menos R$ 3,5 milhões não-declarados à Justiça Eleitoral. O candidato derrotado a prefeito Alexandre Cesar afirmou ontem culpar o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares por "um erro contábil".

Os gastos de R$ 3,5 milhões apontados pela PF não foram pagos a fornecedores e tornaram-se dívidas, parte delas reconhecida em cartório de registros pelo PT.

Cesar, que assumiu nesta semana o cargo de secretário-geral do PT de Mato Grosso, nega o caixa dois. Reconhece uma dívida que "não chega a R$ 2 milhões", mas diz que a quantia corresponde a gastos do diretório estadual.

Arnaldo Malheiros Filho, advogado de Delúbio Soares, foi procurado ontem pela reportagem, mas não telefonou de volta.

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