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21/02/2006
-
15h14
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse hoje que não tem preferência por nenhum dos atuais pré-candidatos do partido à Presidência da República. Em vez de centralizar o debate nos atuais pré-candidatos --o governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto e o ex-governador e secretário licenciado do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho--, Calheiros disse que preferia contar com mais opções.
"Também não tenho opção pelos dois nomes postos. Não é mineirice, não. É que eu gostaria que nós tivéssemos mais alternativas", disse Calheiros após participar de assinatura de convênio entre o Ministério das Comunicações e a Prefeitura de Maceió para a instalação de telecentros na cidade.
Entre os nomes alternativos citados por Calheiros estão os governadores Roberto Requião (PR), Jarbas Vasconcelos (PE), o ministro das Comunicações, Hélio Costa (PR), e o ex-presidente Itamar Franco.
Em nome da ampliação dos nomes a serem analisados pelo PMDB, Calheiros voltou a defender o adiamento das eleições prévias do PMDB, marcadas para 19 de março. "O ideal era que nós definíssemos isso [o candidato] mais adiante, porque poderíamos incluir mais pessoas na decisão."
Para Calheiros, as prévias poderiam ser adiadas para junho. "Eu não entendo a necessidade delas [prévias] agora em março. Eu acho que as prévias legitimam, democratizam. Mas elas não precisavam acontecer agora em 19 de março. Vamos ter até 10 de junho, quando começam as convenções oficialmente, quatro meses desnecessários."
No entanto, ele negou que vá trabalhar dentro do PMDB pelo adiamento das prévias. "Eu não vou brigar por isso porque o PMDB brigou tanto. Agora temos que somar esforços para transformar a força do partido, que é indiscutível do ponto de vista regional, em força nacional para, tendo candidato, ir para o segundo turno e, quem sabe, ganhar a eleição."
Ao mesmo tempo, Calheiros sinalizou que também não abandonou a idéia de costurar uma aliança com o PT. "Tenho separado bem as duas coisas. Uma coisa é a governabilidade e o que o PMDB significa de estratégia em relação a ela. Outra coisa é a eleição e as alianças que poderão acontecer ou não", afirmou o presidente do Senado.
Mesmo sem preferência, Calheiros diz que respeita as atuais pré-candidaturas. "Eu os respeito [Garotinho e Rigotto], me dou bem com os dois, orientei o partido a recebê-los no Estado. Respeito os argumentos tanto do Garotinho quanto do Rigotto. Eles gostariam de deixar os cargos antes do dia 1º."
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Renan defende inclusão de novos nomes nas prévias do PMDB
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da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse hoje que não tem preferência por nenhum dos atuais pré-candidatos do partido à Presidência da República. Em vez de centralizar o debate nos atuais pré-candidatos --o governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto e o ex-governador e secretário licenciado do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho--, Calheiros disse que preferia contar com mais opções.
"Também não tenho opção pelos dois nomes postos. Não é mineirice, não. É que eu gostaria que nós tivéssemos mais alternativas", disse Calheiros após participar de assinatura de convênio entre o Ministério das Comunicações e a Prefeitura de Maceió para a instalação de telecentros na cidade.
Entre os nomes alternativos citados por Calheiros estão os governadores Roberto Requião (PR), Jarbas Vasconcelos (PE), o ministro das Comunicações, Hélio Costa (PR), e o ex-presidente Itamar Franco.
Em nome da ampliação dos nomes a serem analisados pelo PMDB, Calheiros voltou a defender o adiamento das eleições prévias do PMDB, marcadas para 19 de março. "O ideal era que nós definíssemos isso [o candidato] mais adiante, porque poderíamos incluir mais pessoas na decisão."
Para Calheiros, as prévias poderiam ser adiadas para junho. "Eu não entendo a necessidade delas [prévias] agora em março. Eu acho que as prévias legitimam, democratizam. Mas elas não precisavam acontecer agora em 19 de março. Vamos ter até 10 de junho, quando começam as convenções oficialmente, quatro meses desnecessários."
No entanto, ele negou que vá trabalhar dentro do PMDB pelo adiamento das prévias. "Eu não vou brigar por isso porque o PMDB brigou tanto. Agora temos que somar esforços para transformar a força do partido, que é indiscutível do ponto de vista regional, em força nacional para, tendo candidato, ir para o segundo turno e, quem sabe, ganhar a eleição."
Ao mesmo tempo, Calheiros sinalizou que também não abandonou a idéia de costurar uma aliança com o PT. "Tenho separado bem as duas coisas. Uma coisa é a governabilidade e o que o PMDB significa de estratégia em relação a ela. Outra coisa é a eleição e as alianças que poderão acontecer ou não", afirmou o presidente do Senado.
Mesmo sem preferência, Calheiros diz que respeita as atuais pré-candidaturas. "Eu os respeito [Garotinho e Rigotto], me dou bem com os dois, orientei o partido a recebê-los no Estado. Respeito os argumentos tanto do Garotinho quanto do Rigotto. Eles gostariam de deixar os cargos antes do dia 1º."
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