Publicidade
Publicidade
22/02/2006
-
17h51
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse hoje que o PMDB deveria reavaliar a intenção de ter candidato próprio à Presidência da República. Dois pré-candidatos tentam se lançar pelo partido: Germano Rigotto (governador do Rio Grande do Sul) e Anthony Garotinho (ex-governador do Estado do Rio).
"Eu acho que [a pesquisa] sensibiliza a ala oposicionista do PMDB a rediscutir essa questão da candidatura própria. Sou a favor [da candidatura própria], desde que ela tenha condição", disse Costa se referindo à última pesquisa Datafolha.
Para ele, a candidatura do PMDB e de qualquer outro partido perde viabilidade com o avanço do nome de Lula nas pesquisas de intenção de voto. "Pela pesquisa Datafolha, dificilmente qualquer outro candidato vai ter condições de vencer o presidente. Eu acho que ele ganha no primeiro turno."
A pesquisa mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a ser o favorito para a eleição presidencial de outubro, batendo tanto o prefeito José Serra (SP) como o governador Geraldo Alckmin (SP). Pela primeira vez desde agosto do ano passado, o Datafolha apurou que Lula está à frente de Serra no segundo turno também.
O petista tem 48% das intenções de voto (no início de fevereiro, tinha 41%). A pesquisa mostra que Serra caiu de 49% para 43% nas intenções de voto no segundo turno. No primeiro turno, o Datafolha apurou pela primeira vez em quatro meses que o presidente Lula aparece à frente de Serra. Lula subiu de 33% para 39% desde a pesquisa dos dias 1º e 2 de fevereiro. Serra recuou e foi de 34% para 31%.
Costa disse que o resultado da pesquisa confirma a tendência já verificada na semana passada, de crescimento da candidatura do presidente Lula.
Para o PMDB, especialmente o PMDB que está no governo, que participa e ajuda o presidente Lula, entendemos que esse é um momento importante de reflexão. Porque se nós ajudamos o governo a sair de uma crise tão difícil, evidentemente nós podemos ajudar muito agora para fazer um governo muito mais tranqüilo, muito mais objetivo, e que vai ter certamente, nos próximos quatro anos, ter uma grande oportunidade."
Candidato
Ontem, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que o partido deveria adiar as prévias de março para junho. Segundo ele, esse tempo poderia ser utilizado para o PMDB avaliar a indicação de outros nomes para a presidência. Entre os nomes citados por Calheiros estava o do ministro Hélio Costa.
O ministro, entretanto, negou a intenção de ser candidato do PMDB à Presidência. "Minha pretensão neste momento é a de continuar ministro. Evidentemente que isso depende do desejo do presidente da República. Quero fazer cumprir o decreto da implantação da TV digital e iniciar o procedimento da inclusão digital no país inteiro com internet em banda larga sem fio."
Ele admitiu, no entanto, a possibilidade de sair candidato ao governo de Minas Gerais pelo PMDB. "Se for do desejo do presidente, eu continuo no ministério. A menos que haja alguma mudança muito radical no quadro político no meu Estado de Minas Gerais, é que eu poderia considerar a possibilidade de uma candidatura ao governo."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre as eleições 2006
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Hélio Costa diz que PMDB deveria reavaliar intenção de ter candidato
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse hoje que o PMDB deveria reavaliar a intenção de ter candidato próprio à Presidência da República. Dois pré-candidatos tentam se lançar pelo partido: Germano Rigotto (governador do Rio Grande do Sul) e Anthony Garotinho (ex-governador do Estado do Rio).
"Eu acho que [a pesquisa] sensibiliza a ala oposicionista do PMDB a rediscutir essa questão da candidatura própria. Sou a favor [da candidatura própria], desde que ela tenha condição", disse Costa se referindo à última pesquisa Datafolha.
Para ele, a candidatura do PMDB e de qualquer outro partido perde viabilidade com o avanço do nome de Lula nas pesquisas de intenção de voto. "Pela pesquisa Datafolha, dificilmente qualquer outro candidato vai ter condições de vencer o presidente. Eu acho que ele ganha no primeiro turno."
A pesquisa mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a ser o favorito para a eleição presidencial de outubro, batendo tanto o prefeito José Serra (SP) como o governador Geraldo Alckmin (SP). Pela primeira vez desde agosto do ano passado, o Datafolha apurou que Lula está à frente de Serra no segundo turno também.
O petista tem 48% das intenções de voto (no início de fevereiro, tinha 41%). A pesquisa mostra que Serra caiu de 49% para 43% nas intenções de voto no segundo turno. No primeiro turno, o Datafolha apurou pela primeira vez em quatro meses que o presidente Lula aparece à frente de Serra. Lula subiu de 33% para 39% desde a pesquisa dos dias 1º e 2 de fevereiro. Serra recuou e foi de 34% para 31%.
Costa disse que o resultado da pesquisa confirma a tendência já verificada na semana passada, de crescimento da candidatura do presidente Lula.
Para o PMDB, especialmente o PMDB que está no governo, que participa e ajuda o presidente Lula, entendemos que esse é um momento importante de reflexão. Porque se nós ajudamos o governo a sair de uma crise tão difícil, evidentemente nós podemos ajudar muito agora para fazer um governo muito mais tranqüilo, muito mais objetivo, e que vai ter certamente, nos próximos quatro anos, ter uma grande oportunidade."
Candidato
Ontem, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que o partido deveria adiar as prévias de março para junho. Segundo ele, esse tempo poderia ser utilizado para o PMDB avaliar a indicação de outros nomes para a presidência. Entre os nomes citados por Calheiros estava o do ministro Hélio Costa.
O ministro, entretanto, negou a intenção de ser candidato do PMDB à Presidência. "Minha pretensão neste momento é a de continuar ministro. Evidentemente que isso depende do desejo do presidente da República. Quero fazer cumprir o decreto da implantação da TV digital e iniciar o procedimento da inclusão digital no país inteiro com internet em banda larga sem fio."
Ele admitiu, no entanto, a possibilidade de sair candidato ao governo de Minas Gerais pelo PMDB. "Se for do desejo do presidente, eu continuo no ministério. A menos que haja alguma mudança muito radical no quadro político no meu Estado de Minas Gerais, é que eu poderia considerar a possibilidade de uma candidatura ao governo."
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice