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23/02/2006 - 09h40

Sem coordenação, PSDB seria "casa da mãe Joana", diz Aécio

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PAULO PEIXOTO
da Agência Folha, em Belo Horizonte

O governador Aécio Neves (MG) defendeu ontem o papel que exerce com o presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na condução do processo de escolha do nome tucano para a disputa presidencial. Ele afirmou que sem coordenação o partido pode virar a "casa da mãe Joana" e disse que prévia é "improvável".

"As consultas estão se ampliando, os companheiros têm sido ouvidos. Agora, precisa haver uma coordenação, senão vira a casa da mãe Joana, cada um trabalha para o seu lado e depois os candidatos nem conversam", disse ele sobre a disputa entre o prefeito José Serra e o governador Geraldo Alckmin.

Segundo o governador mineiro, o PSDB busca uma "solução amadurecida e que traga a unidade real e sincera do partido".

Aécio disse estar "seguro" de que isso será alcançado e que até 15 de março o PSDB fará uma "grande festa" para lançar o seu candidato.

"Depois do dia 10, 12 de março, toda essa incompreensão cessará e muitos dos que estão criticando compreenderão qual foi a estratégia que nós utilizamos não apenas para escolher um dentre dois grandes nomes, mas para definir um nome com apoio do outro."

Quanto às prévias, Aécio disse que "ninguém vai dizer que é impossível", mas que é "improvável" por não haver tempo hábil.

Sobre a sensação de alguns, de que basta Serra dizer "sim" para o partido optar por ele, Aécio disse que o PSDB está hoje "à mercê dessas sensações", mas que o que vê na imprensa são coisas "contrárias ao que aconteceu" nas reuniões tucanas.

Datafolha

O governador de Minas considerou "muito boa" a pesquisa Datafolha divulgada ontem porque o PSDB ainda não tem candidato colocado e o presidente Lula estar "caminhando solitariamente".

Ele disse ser "real" o crescimento de Lula, porque as pesquisas internas do PSDB também mostram isso. Mas afirmou que isso tende a mudar com a apresentação do nome tucano.

Ele ironizou as viagens de Lula afirmando que dirige um Estado com 10% da população do país e ainda assim sua mesa "está cheia de papel para despachar".

"Ele [Lula] deve estar com uma equipe de muita qualidade, muito bem qualificada e fazendo esse trabalho para ele", disse, acrescentando que a reeleição torna a disputa eleitoral "desigual".

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