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23/02/2006
-
19h25
da Folha Online
O líder do PFL na Câmara, Rodrigo Maia (RJ), sinalizou que tem preferência pelo prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB), numa eventual aliança para composição de uma chapa para disputar as eleições presidenciais deste ano. Os dois se encontram ontem em São Paulo, na sede da prefeitura.
Maia disse que veio a São Paulo para conversar com o vice-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PFL). "Quando o prefeito soube que eu estava lá [no gabinete], desceu para me cumprimentar", afirmou.
O líder do PFL na Câmara disse que o partido começará a discutir a sua participação nas eleições a partir do dia 20 de março. Até lá, o partido espera que o PSDB já tenha definido o nome de seu candidato à Presidência da República. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, já declarou publicamente a intenção de sair candidato pelo PSDB. Por outro lado, Serra aparece nas pesquisas de intenção de voto numa situação melhor que a de Alckmin.
"Não vamos tratar da questão de ser vice agora. Primeiro precisamos analisar o resultado da definição do PSDB. O PFL começará a se movimentar a partir do dia 20 [de março]", disse Maia.
Na sua avaliação, Serra tem condições melhores que Alckmin para receber o apoio do PFL. "Serra é o candidato que mais unifica o PFL. Isso não quer dizer que podemos fazer uma aliança com Alckmin", afirmou o pefelista.
Segundo ele, o nome de Serra conta com a simpatia de vários diretórios regionais do PFL. A exceção seria o Maranhão, reduto da senadora e ex-governadora Roseana Sarney (PFL-MA). "O problema se restringe ao Maranhão."
Além do argumento da unificação, Maia disse que Serra tem os números a seu favor. "Todo mundo quer um candidato que já tenha de início de 30% a 35% da intenção de voto", disse ele se referindo à última pesquisa Datafolha. "A pesquisa mostrou que existem dois favoritos disputando os votos cabeça a cabeça", afirmou o líder do PFL na Câmara.
Rio
No ano passado, o prefeito do Rio, César Maia, PFL, chegou a anunciar que desistiria de sair candidato à Presidência da República para formar uma aliança com Serra.
O presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), entretanto, vem dizendo que o partido terá candidato próprio. Entre os cotados para assumir essa candidatura estão o líder do partido no Senado, Agripino Maia (RN) e o próprio Bornhausen (SC).
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Rodrigo Maia sinaliza preferência por aliança com Serra
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O líder do PFL na Câmara, Rodrigo Maia (RJ), sinalizou que tem preferência pelo prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB), numa eventual aliança para composição de uma chapa para disputar as eleições presidenciais deste ano. Os dois se encontram ontem em São Paulo, na sede da prefeitura.
Maia disse que veio a São Paulo para conversar com o vice-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PFL). "Quando o prefeito soube que eu estava lá [no gabinete], desceu para me cumprimentar", afirmou.
O líder do PFL na Câmara disse que o partido começará a discutir a sua participação nas eleições a partir do dia 20 de março. Até lá, o partido espera que o PSDB já tenha definido o nome de seu candidato à Presidência da República. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, já declarou publicamente a intenção de sair candidato pelo PSDB. Por outro lado, Serra aparece nas pesquisas de intenção de voto numa situação melhor que a de Alckmin.
"Não vamos tratar da questão de ser vice agora. Primeiro precisamos analisar o resultado da definição do PSDB. O PFL começará a se movimentar a partir do dia 20 [de março]", disse Maia.
Na sua avaliação, Serra tem condições melhores que Alckmin para receber o apoio do PFL. "Serra é o candidato que mais unifica o PFL. Isso não quer dizer que podemos fazer uma aliança com Alckmin", afirmou o pefelista.
Segundo ele, o nome de Serra conta com a simpatia de vários diretórios regionais do PFL. A exceção seria o Maranhão, reduto da senadora e ex-governadora Roseana Sarney (PFL-MA). "O problema se restringe ao Maranhão."
Além do argumento da unificação, Maia disse que Serra tem os números a seu favor. "Todo mundo quer um candidato que já tenha de início de 30% a 35% da intenção de voto", disse ele se referindo à última pesquisa Datafolha. "A pesquisa mostrou que existem dois favoritos disputando os votos cabeça a cabeça", afirmou o líder do PFL na Câmara.
Rio
No ano passado, o prefeito do Rio, César Maia, PFL, chegou a anunciar que desistiria de sair candidato à Presidência da República para formar uma aliança com Serra.
O presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), entretanto, vem dizendo que o partido terá candidato próprio. Entre os cotados para assumir essa candidatura estão o líder do partido no Senado, Agripino Maia (RN) e o próprio Bornhausen (SC).
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