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23/02/2006
-
18h26
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), comemorou nesta quinta-feira o seu 50º aniversário, com um bolo do seu time, o Palmeiras. O deputado recebeu parentes e funcionários da Câmara em uma pequena festa no gabinete da Presidência. À imprensa, antes do evento, ele reafirmou sua opinião contrária à possibilidade do fim da reeleição para os ocupantes de cargo do Executivo.
Aldo defendeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de quem foi ministro da Coordenação Política por mais de um ano, e rebateu as críticas de que ele estaria antecipando a campanha eleitoral e abusando do cargo. "Quando a reeleição foi aprovada, as regras foram estabelecidas e adotadas por todos. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fez isso, os governadores fazem isso. Acho que a regra deve ter validade para todos", afirmou.
O presidente da Câmara confirmou ainda que pretende consultar a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) a respeito do pedido de aposentadoria por invalidez feito pelo deputado José Janene (PP-PR). O ex-líder do PP, que está sob investigação no Conselho de Ética da Câmara por suposto envolvimento no esquema do "mensalão", está afastado de suas funções parlamentares desde setembro do ano passado.
Janene, que sofre de uma grave cardiopatia, já foi submetido a uma junta médica feita pela Câmara, que atestou a impossibilidade de o parlamentar ser submetido a "stress". Por este motivo, o processo contra Janene esteve praticamente paralisado no Conselho nos últimos quatro meses. Em fevereiro, as testemunhas arroladas no caso foram convidadas, mas se recusaram a depor.
No início dos trabalhos legislativos regulares, com o final da convocação extraordinária, Aldo havia informado que não decidiria sozinho sobre a aposentadoria de Janene. O presidente da Câmara já reconheceu o direito de Janene de se aposentar, mas confirma que está preocupado com a possibilidade do deputado se candidatar novamente a outro cargo eletivo e usar a aposentadoria apenas para se livrar do processo de cassação de seu atual mandato.
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Aldo comemora aniversário e rejeita tese do fim da reeleição
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da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), comemorou nesta quinta-feira o seu 50º aniversário, com um bolo do seu time, o Palmeiras. O deputado recebeu parentes e funcionários da Câmara em uma pequena festa no gabinete da Presidência. À imprensa, antes do evento, ele reafirmou sua opinião contrária à possibilidade do fim da reeleição para os ocupantes de cargo do Executivo.
Aldo defendeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de quem foi ministro da Coordenação Política por mais de um ano, e rebateu as críticas de que ele estaria antecipando a campanha eleitoral e abusando do cargo. "Quando a reeleição foi aprovada, as regras foram estabelecidas e adotadas por todos. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fez isso, os governadores fazem isso. Acho que a regra deve ter validade para todos", afirmou.
O presidente da Câmara confirmou ainda que pretende consultar a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) a respeito do pedido de aposentadoria por invalidez feito pelo deputado José Janene (PP-PR). O ex-líder do PP, que está sob investigação no Conselho de Ética da Câmara por suposto envolvimento no esquema do "mensalão", está afastado de suas funções parlamentares desde setembro do ano passado.
Janene, que sofre de uma grave cardiopatia, já foi submetido a uma junta médica feita pela Câmara, que atestou a impossibilidade de o parlamentar ser submetido a "stress". Por este motivo, o processo contra Janene esteve praticamente paralisado no Conselho nos últimos quatro meses. Em fevereiro, as testemunhas arroladas no caso foram convidadas, mas se recusaram a depor.
No início dos trabalhos legislativos regulares, com o final da convocação extraordinária, Aldo havia informado que não decidiria sozinho sobre a aposentadoria de Janene. O presidente da Câmara já reconheceu o direito de Janene de se aposentar, mas confirma que está preocupado com a possibilidade do deputado se candidatar novamente a outro cargo eletivo e usar a aposentadoria apenas para se livrar do processo de cassação de seu atual mandato.
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