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23/02/2006
-
20h19
da Folha Online
A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) informou que é difícil separar a imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva do possível candidato à reeleição neste ano. Criticado por sua extensa agenda de viagens, Lula disse ontem que faz campanha "365 dias por ano".
"Um homem público não precisa de época de eleição para fazer campanha. Ele faz campanha do dia em que acorda, da hora em que acorda à hora em que dorme", afirmou o presidente Lula.
Para o secretário-geral da CNBB, Dom Odilo Pedro Scherer, a figura de Lula fica colada a do candidato. "Estamos em clima de campanha. É difícil dissociar a figura do presidente da possibilidade de um eventual candidato", afirmou.
A CNBB também não quis fazer uma análise mais rigorosa dos avanços do governo Lula na área social. Ontem, Lula disse que fez mais pelos pobres do que a elite que governou o país por 500 anos. "Precisamos ver os fatos com parâmetros objetivos para fazer um juízo. Precisaríamos conhecer o trabalho de todos os outros governos anteriores para fazer um juízo destes", disse Dom Geraldo Majella Agnelo, presidente da CNBB.
Perguntado se a Igreja estava com os pobres ou com a ética, ele respondeu que estava com os dois. "Que todos sejam esclarecidos sobre a probidade da pessoa candidata a algum cargo e que os pobres sejam esclarecidos e não se comprometam com promessas demagógicas."
Segundo ele, a CNBB está trabalhando "um subsídio para refletir sobre as questões que deveriam ser levadas em conta e critérios para os eleitores como orientações".
A idéia é que a CNBB edite neste ano a tradicional cartilha que é confeccionada em períodos eleitorais com informações sobre escândalos de corrupção e o uso de caixa dois em campanha. "A Igreja quer que todos sejam esclarecidos, que tomem consciência", disse dom Majella.
Ele afirmou que a CNBB não alimentava "desesperança" em relação à política. "Votar bem é o que incentivamos. Não desanimar ou perder a esperança. Pensamos em incentivar as pessoas à cidadania a partir da base."
A CNBB informou que esperava mais trabalho da convocação extraordinária do Congresso. "Esperávamos que houvesse um aproveitamento maior, dado que são grandes as necessidades", disse Dom Majella.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CNBB
Para CNBB, é difícil separar Lula da imagem de candidato
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A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) informou que é difícil separar a imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva do possível candidato à reeleição neste ano. Criticado por sua extensa agenda de viagens, Lula disse ontem que faz campanha "365 dias por ano".
"Um homem público não precisa de época de eleição para fazer campanha. Ele faz campanha do dia em que acorda, da hora em que acorda à hora em que dorme", afirmou o presidente Lula.
Para o secretário-geral da CNBB, Dom Odilo Pedro Scherer, a figura de Lula fica colada a do candidato. "Estamos em clima de campanha. É difícil dissociar a figura do presidente da possibilidade de um eventual candidato", afirmou.
A CNBB também não quis fazer uma análise mais rigorosa dos avanços do governo Lula na área social. Ontem, Lula disse que fez mais pelos pobres do que a elite que governou o país por 500 anos. "Precisamos ver os fatos com parâmetros objetivos para fazer um juízo. Precisaríamos conhecer o trabalho de todos os outros governos anteriores para fazer um juízo destes", disse Dom Geraldo Majella Agnelo, presidente da CNBB.
Perguntado se a Igreja estava com os pobres ou com a ética, ele respondeu que estava com os dois. "Que todos sejam esclarecidos sobre a probidade da pessoa candidata a algum cargo e que os pobres sejam esclarecidos e não se comprometam com promessas demagógicas."
Segundo ele, a CNBB está trabalhando "um subsídio para refletir sobre as questões que deveriam ser levadas em conta e critérios para os eleitores como orientações".
A idéia é que a CNBB edite neste ano a tradicional cartilha que é confeccionada em períodos eleitorais com informações sobre escândalos de corrupção e o uso de caixa dois em campanha. "A Igreja quer que todos sejam esclarecidos, que tomem consciência", disse dom Majella.
Ele afirmou que a CNBB não alimentava "desesperança" em relação à política. "Votar bem é o que incentivamos. Não desanimar ou perder a esperança. Pensamos em incentivar as pessoas à cidadania a partir da base."
A CNBB informou que esperava mais trabalho da convocação extraordinária do Congresso. "Esperávamos que houvesse um aproveitamento maior, dado que são grandes as necessidades", disse Dom Majella.
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