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26/02/2006 - 10h08

Expectativa sobre a economia é melhor do que antes da crise

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RODRIGO RÖTZSCH
da Folha de S.Paulo

Realizada antes do anúncio do crescimento morno do PIB em 2005, a última pesquisa Datafolha revela que a população está hoje mais otimista com a economia do que estava no ano passado.

Na pesquisa anterior, 48% dos entrevistados achavam que o desemprego iria aumentar no futuro próximo. Agora, 40% acreditam nessa possibilidade. O que não significa um crescimento de igual proporção entre os que crêem que haverá mais vagas. No ano passado, 23% julgavam que o desemprego iria diminuir --hoje são 25%. Dos entrevistados pelo Datafolha na semana passada, 31% responderam que o nível de emprego deve ficar como está, contra 25% anteriormente.

A expectativa sobre o poder de compra melhorou mais: 33% acham que ele vai aumentar, um acréscimo de sete pontos percentuais. Caiu nove pontos --de 34% para 25%-- o índice dos que acham que ele vai diminuir. Continuam 35% os que acham que ele vai ficar como está.

O levantamento anterior foi feito em 31 de maio e 1º de junho de 2005, antes da entrevista do então deputado Roberto Jefferson à Folha em que denunciou o "mensalão". O Datafolha mede as expectativas do eleitorado sobre a situação econômica do país, com questões sobre desemprego, inflação, poder de compra e conjuntura.

O índice dos que acreditam que a inflação vai aumentar caiu de 45% para 35%. Agora é maior o número daqueles que acham que ela vai ficar como está --43% contra 35%. Oscilou de 15% para 14% o índice dos que consideram que a inflação vai diminuir.

Questionados sobre a situação econômica como um todo, os entrevistados são mais otimistas ao analisar a sua situação individual do que a do país: 35% dos entrevistados acham que a situação econômica do Brasil vai melhorar nos próximos meses, mesmo índice registrado em maio e junho.
Subiu, porém, no período, de 43% para 48% o número dos que acreditam que vai melhorar a própria situação econômica.

O diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, diz que "de fato há em alguns aspectos um aumento não muito grande, porém relativo, do otimismo". Paulino considera essa uma "decorrência deste momento positivo que o eleitor está enxergando em relação ao governo Lula". O desempenho na área econômica é a segunda maior responsável pela taxa de aprovação do governo.

A pesquisa Datafolha ouviu 2.651 pessoas em 164 municípios nos últimos dias 20 e 21. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

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