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02/03/2006
-
15h15
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
Dois integrantes da CPI dos Bingos, os senadores Romeu Tuma (PFL-SP) e Eduardo Suplicy (PT-SP), disseram nesta quinta-feira que a decisão de parte da família do prefeito assassinado de Santo André, Celso Daniel, de deixar o país por conta de ameaças de morte reforça a tese de que o crime praticado em 2002 tinha cunho político.
"Se há qualquer indício de perseguição, este aspecto reforça a tese de crime de mando, mas não constitui prova cabal", afirmou Suplicy. Para que as ameaças sofridas pelos membros da família fossem tidas como provas definitivas de que o assassinato tinha motivação política, o senador argumenta que os investigadores precisam saber de quem partiram as ameaças e em que termos foram feitas.
Tuma afirmou que as ameaças reforçam a contestação de que o assassinato não consiste em crime comum, como apontaram as investigações preliminares. "Eu não estou indicando que o PT cometeu crime, porque partido não comete crime, mas tenho certeza de que o crime não é um seqüestro de oportunidade", afirmou.
Já embarcaram para o exterior o irmão caçula do petista, Bruno Daniel, sua mulher, Marilena, e os três filhos do casal. João Francisco Daniel deve viajar nos próximos dias com sua família.
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Família de Celso Daniel relata ameaça e deixa país
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Leia o que já foi publicado sobre o caso Celso Daniel
Senadores dizem que fuga da família Daniel reforça tese de crime político
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da Folha Online, em Brasília
Dois integrantes da CPI dos Bingos, os senadores Romeu Tuma (PFL-SP) e Eduardo Suplicy (PT-SP), disseram nesta quinta-feira que a decisão de parte da família do prefeito assassinado de Santo André, Celso Daniel, de deixar o país por conta de ameaças de morte reforça a tese de que o crime praticado em 2002 tinha cunho político.
"Se há qualquer indício de perseguição, este aspecto reforça a tese de crime de mando, mas não constitui prova cabal", afirmou Suplicy. Para que as ameaças sofridas pelos membros da família fossem tidas como provas definitivas de que o assassinato tinha motivação política, o senador argumenta que os investigadores precisam saber de quem partiram as ameaças e em que termos foram feitas.
Tuma afirmou que as ameaças reforçam a contestação de que o assassinato não consiste em crime comum, como apontaram as investigações preliminares. "Eu não estou indicando que o PT cometeu crime, porque partido não comete crime, mas tenho certeza de que o crime não é um seqüestro de oportunidade", afirmou.
Já embarcaram para o exterior o irmão caçula do petista, Bruno Daniel, sua mulher, Marilena, e os três filhos do casal. João Francisco Daniel deve viajar nos próximos dias com sua família.
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