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03/03/2006
-
09h00
CHICO DE GOIS
da Folha de S.Paulo
Para tentar alavancar o nome do senador Aloizio Mercadante como candidato ao governo de São Paulo pelo PT, seus correligionários pretendem fazer uma espécie de "força-tarefa" e reunir lideranças, deputados, prefeitos e sindicalistas para percorrer o Estado.
Eles avaliam que, por ser líder do governo no Senado, Mercadante perde tempo para a ex-prefeita Marta Suplicy, sua rival na disputa pela candidatura, que tem viajado ao interior do Estado.
Pesquisa Ibope divulgada ontem pela Folha apontou preferência do eleitorado paulista pela candidatura de Marta. De acordo com a pesquisa, se a eleição fosse hoje, Marta teria 26% dos votos contra 20% do ex-governador Orestes Quércia (PMDB). Quando o candidato do PT é Mercadante, ele seria derrotado por Quércia por 26% a 14%.
Mercadante, porém, tratou de minimizar a pesquisa. "Há uma grande diferença entre o resultado do Ibope e do Datafolha, e não houve nenhum fato político que pudesse refletir essa mudança."
A pesquisa Datafolha divulgada em 16 de dezembro demonstrou que a intenção de votos em Marta variava entre 21% e 23%, e a em Mercadante, entre 20% e 23%. Pelo Datafolha, Quércia era o preferido (entre 24% e 33%).
Partidários da ex-prefeita e do senador avaliam que o resultado das pesquisas influencia sobretudo os militantes "pragmáticos", que optariam por aquele que tivesse mais condições de vencer.
"A pesquisa tem um peso na hora de decidir", observa o vereador José Américo, pró-Marta.
O deputado estadual Vicente Cândido, pró-Mercadante, acredita que os dados "sempre têm influência no militante, sobretudo no que age pelo pragmatismo".
"A militância é vacinada contra pesquisa", rebate Mercadante. "Na última eleição, saí atrás nas pesquisas, mas fui eleito com 10,5 milhões de votos." A Folha não conseguiu falar com Marta.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre as eleições 2006
Aliados querem "força-tarefa" pró-Mercadante
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da Folha de S.Paulo
Para tentar alavancar o nome do senador Aloizio Mercadante como candidato ao governo de São Paulo pelo PT, seus correligionários pretendem fazer uma espécie de "força-tarefa" e reunir lideranças, deputados, prefeitos e sindicalistas para percorrer o Estado.
Eles avaliam que, por ser líder do governo no Senado, Mercadante perde tempo para a ex-prefeita Marta Suplicy, sua rival na disputa pela candidatura, que tem viajado ao interior do Estado.
Pesquisa Ibope divulgada ontem pela Folha apontou preferência do eleitorado paulista pela candidatura de Marta. De acordo com a pesquisa, se a eleição fosse hoje, Marta teria 26% dos votos contra 20% do ex-governador Orestes Quércia (PMDB). Quando o candidato do PT é Mercadante, ele seria derrotado por Quércia por 26% a 14%.
Mercadante, porém, tratou de minimizar a pesquisa. "Há uma grande diferença entre o resultado do Ibope e do Datafolha, e não houve nenhum fato político que pudesse refletir essa mudança."
A pesquisa Datafolha divulgada em 16 de dezembro demonstrou que a intenção de votos em Marta variava entre 21% e 23%, e a em Mercadante, entre 20% e 23%. Pelo Datafolha, Quércia era o preferido (entre 24% e 33%).
Partidários da ex-prefeita e do senador avaliam que o resultado das pesquisas influencia sobretudo os militantes "pragmáticos", que optariam por aquele que tivesse mais condições de vencer.
"A pesquisa tem um peso na hora de decidir", observa o vereador José Américo, pró-Marta.
O deputado estadual Vicente Cândido, pró-Mercadante, acredita que os dados "sempre têm influência no militante, sobretudo no que age pelo pragmatismo".
"A militância é vacinada contra pesquisa", rebate Mercadante. "Na última eleição, saí atrás nas pesquisas, mas fui eleito com 10,5 milhões de votos." A Folha não conseguiu falar com Marta.
Especial
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