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13/03/2006
-
19h40
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu hoje a suspensão das prévias do PMDB, marcadas para domingo. Segundo ele, as prévias não podem ocorrer enquanto o STF (Supremo Tribunal Federal) não definir se a verticalização nas alianças valerão para as eleições deste ano ou não.
"O ideal era que o PMDB aguardasse a decisão do Supremo. Inicialmente, prudentemente, aguardaríamos a decisão do STF", afirmou.
Depois de decidida a questão, os integrantes do partido se reuniriam para discutir o futuro da candidatura própria.
A análise pelo STF está marcada para o dia 23, quatro dias depois das prévias do partido. A manutenção da regra que obriga as alianças nacionais se repetirem nos Estados enfraqueceria a tese de candidatura própria do PMDB e limitaria a possibilidade de aliança da legenda com outro partido.
Calheiros disse que para alterar a data precisaria haver consenso entre as correntes que compõem a Executiva Nacional da legenda. Sem acordo, a reunião da Executiva não seria convocada. Apelar à Justiça para adiar a votação no partido, de acordo com o peemedebista, não está em discussão.
Os pré-candidatos da legenda --Germano Rigotto (RS) e Anthony Garotinho (RJ) -- defendem a manutenção das prévias. Rigotto afirma que o adiamento pode prejudicá-lo, pois ele perderia o prazo para se afastar do cargo.
Calheiros contesta os motivos apresentados por Rigotto. "O argumento é respeitável, mas é dele. Ele [Rigotto] não pode submeter o calendário do partido ao seu calendário", afirmou.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre eleições de 2006
Calheiros defende suspensão de prévias do PMDB
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da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu hoje a suspensão das prévias do PMDB, marcadas para domingo. Segundo ele, as prévias não podem ocorrer enquanto o STF (Supremo Tribunal Federal) não definir se a verticalização nas alianças valerão para as eleições deste ano ou não.
"O ideal era que o PMDB aguardasse a decisão do Supremo. Inicialmente, prudentemente, aguardaríamos a decisão do STF", afirmou.
Depois de decidida a questão, os integrantes do partido se reuniriam para discutir o futuro da candidatura própria.
A análise pelo STF está marcada para o dia 23, quatro dias depois das prévias do partido. A manutenção da regra que obriga as alianças nacionais se repetirem nos Estados enfraqueceria a tese de candidatura própria do PMDB e limitaria a possibilidade de aliança da legenda com outro partido.
Calheiros disse que para alterar a data precisaria haver consenso entre as correntes que compõem a Executiva Nacional da legenda. Sem acordo, a reunião da Executiva não seria convocada. Apelar à Justiça para adiar a votação no partido, de acordo com o peemedebista, não está em discussão.
Os pré-candidatos da legenda --Germano Rigotto (RS) e Anthony Garotinho (RJ) -- defendem a manutenção das prévias. Rigotto afirma que o adiamento pode prejudicá-lo, pois ele perderia o prazo para se afastar do cargo.
Calheiros contesta os motivos apresentados por Rigotto. "O argumento é respeitável, mas é dele. Ele [Rigotto] não pode submeter o calendário do partido ao seu calendário", afirmou.
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