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13/03/2006
-
20h37
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
Depois de dois meses de silêncio, o prefeito José Serra (SP) admitiu hoje pela primeira vez que está disposto a disputar a Presidência da República pelo PSDB. Ao justificar sua decisão, Serra disse que é o nome mais forte do partido para disputar as eleições de outubro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Isso [minha decisão foi tomada] em razão das pesquisas que há muitos meses me colocam como o nome mais forte para disputar com o presidente Lula neste ano."
O prefeito sinalizou que pretende se lançar candidato como anti-Lula. "Eu tenho presente que o Brasil precisa mudar. O Brasil nos últimos anos foi tomado por onda de corrupção, de perda de moralidade na vida pública, de economia estagnada", disse ele se referindo à política econômica do governo Lula.
O prefeito indicou que se for escolhido candidato pelo PSDB pretende priorizar o crescimento econômico do país em seu programa de governo. "Temos que dar um outro rumo para o Brasil. É dentro desta perspectiva que me coloquei à disposição do partido."
Serra, entretanto, condiciona sua candidatura à não-realização de prévias. "Vejo no entanto que não há condição de se fazer uma prévia no PSDB. Porque uma prévia vai acabar dividindo o partido e criando problemas, rivalidade, no fundo favorecendo o adversário."
O prefeito negou que seu nome já tenha sido chancelado como candidato do partido à Presidência. "Não se trata de um decisão. É uma questão de se colocar à disposição do partido."
O nome escolhido pelo PSDB deve ser anunciado amanhã em São Paulo. Todos os governadores tucanos foram chamados pela cúpula tucana a participar de uma última reunião de entendimento. O triunvirato tucano --formado pelo presidente nacional do partido, Tasso Jereissati (CE), pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e pelo governador Aécio Neves (MG)-- também estará em São Paulo tratando deste assunto.
Serra disse que tomou a decisão de sair candidato com base no apoio que recebeu de tucanos.
"Em razão das pesquisas que têm sido feitas há muito tempo e têm posto o meu nome como o mais provável para poder ganhar a eleição, inclusive substituindo o presidente Lula, decidi apresentar para a direção do PSDB a possibilidade de ser candidato a presidente da República."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre eleições de 2006
Serra diz que é o nome mais forte do PSDB e se coloca como "anti-Lula"
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da Folha Online
Depois de dois meses de silêncio, o prefeito José Serra (SP) admitiu hoje pela primeira vez que está disposto a disputar a Presidência da República pelo PSDB. Ao justificar sua decisão, Serra disse que é o nome mais forte do partido para disputar as eleições de outubro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Isso [minha decisão foi tomada] em razão das pesquisas que há muitos meses me colocam como o nome mais forte para disputar com o presidente Lula neste ano."
O prefeito sinalizou que pretende se lançar candidato como anti-Lula. "Eu tenho presente que o Brasil precisa mudar. O Brasil nos últimos anos foi tomado por onda de corrupção, de perda de moralidade na vida pública, de economia estagnada", disse ele se referindo à política econômica do governo Lula.
O prefeito indicou que se for escolhido candidato pelo PSDB pretende priorizar o crescimento econômico do país em seu programa de governo. "Temos que dar um outro rumo para o Brasil. É dentro desta perspectiva que me coloquei à disposição do partido."
Serra, entretanto, condiciona sua candidatura à não-realização de prévias. "Vejo no entanto que não há condição de se fazer uma prévia no PSDB. Porque uma prévia vai acabar dividindo o partido e criando problemas, rivalidade, no fundo favorecendo o adversário."
O prefeito negou que seu nome já tenha sido chancelado como candidato do partido à Presidência. "Não se trata de um decisão. É uma questão de se colocar à disposição do partido."
O nome escolhido pelo PSDB deve ser anunciado amanhã em São Paulo. Todos os governadores tucanos foram chamados pela cúpula tucana a participar de uma última reunião de entendimento. O triunvirato tucano --formado pelo presidente nacional do partido, Tasso Jereissati (CE), pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e pelo governador Aécio Neves (MG)-- também estará em São Paulo tratando deste assunto.
Serra disse que tomou a decisão de sair candidato com base no apoio que recebeu de tucanos.
"Em razão das pesquisas que têm sido feitas há muito tempo e têm posto o meu nome como o mais provável para poder ganhar a eleição, inclusive substituindo o presidente Lula, decidi apresentar para a direção do PSDB a possibilidade de ser candidato a presidente da República."
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