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13/03/2006
-
21h02
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O governador licenciado do Rio Grande do Sul vai ser o número 1 na chapa do PMDB que escolherá neste domingo o candidato do partido à Presidência da República. O outro pré-candidato peemedebista, o ex-governador Anthony Garotinho, ocupará a segunda colocação na cédula.
O sorteio da posição dos candidatos do partido na cédula das prévias foi feito na noite desta segunda-feira, em Brasília, com as presenças do presidente nacional do PMDB, Michel Temer e dos dois pré-candidatos.
Antes do sorteio, Rigotto disse contar com 62% das intenções de votos dos peemedebistas, de acordo com pesquisa interna feita pelo partido. O governador descartou a possibilidade de as prévias serem adiadas.
"Não acredito nesta violência. Temos que olhar os interesses por trás de quem quer o adiamento das prévias. Na verdade, o adiamento significa não ter candidatura própria à presidência", afirmou Rigotto.
Sem querer falar de coligações ainda, Rigotto adiantou que já está conversando com os caciques de importantes legendas de esquerda, como o PPS e o PDT. O governador gaúcho disse que só vai discutir coligações oficialmente após as prévias de domingo.
"Se não tivermos coligações, teremos chapa pura. Se ganharmos as prévias e tivermos coligações, é lógico que o cargo de vice será do partido que nos apoiar. Já recebi manifestações de simpatia do PDT e do PPS, mas são dois partidos com candidatos próprias à Presidência. Tudo depende de uma ampla conversa", afirmou Rigotto.
O governador licenciado do Rio Grande do Sul disse não temer o fim da verticalização e disse que o PMDB não pode se "apequenar" devido ao fim desta norma. "Os outros partidos não dependem do fim da verticalização para lançarem seus candidatos. Por que o PMDB deveria se recolher?"
Ainda sobre as coligações, Rigotto descartou a possibilidade de ter dificuldades para a composição de uma chapa liderada por ele devido ao pequeno índice de intenção de votos que ele apresenta nas pesquisas eleitorais. "Eu só coloquei oficialmente meu nome há 60 dias. Ainda tenho muito o que crescer."
Garotinho, que chegou com duas horas de atraso à reunião do sorteio da cédula, também compartilha da opinião de Rigotto que é impossível que os governistas venham a adiar as prévias. "Eles ainda não apresentaram um pedido de adiamento porque não tem votos. Se tivesse, já teriam pedido o adiamento", disse Garotinho.
O ex-governador do Rio também rebateu os números das pesquisas internas do PMDB levantados por Rigotto. Segundo Garotinho, "os meus números são diferentes". "Eu acho que tenho mais de 60% dos votos."
As prévias do PMDB serão realizadas em todos os Estados no domingo, das 9h às 17h.
Segundo Michel Temer, haverá fiscais de apuração indicados por cada candidato em cada Estado. Os resultados estaduais serão enviados para a sede do partido, que fica na Câmara dos Deputados, onde haverá uma junta apuradora para totalizar os votos. O resultado pode sair ainda na madrugada de segunda-feira.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre eleições de 2006
Rigotto será o primeiro na cédula das prévias do PMDB
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da Folha Online, em Brasília
O governador licenciado do Rio Grande do Sul vai ser o número 1 na chapa do PMDB que escolherá neste domingo o candidato do partido à Presidência da República. O outro pré-candidato peemedebista, o ex-governador Anthony Garotinho, ocupará a segunda colocação na cédula.
O sorteio da posição dos candidatos do partido na cédula das prévias foi feito na noite desta segunda-feira, em Brasília, com as presenças do presidente nacional do PMDB, Michel Temer e dos dois pré-candidatos.
Antes do sorteio, Rigotto disse contar com 62% das intenções de votos dos peemedebistas, de acordo com pesquisa interna feita pelo partido. O governador descartou a possibilidade de as prévias serem adiadas.
"Não acredito nesta violência. Temos que olhar os interesses por trás de quem quer o adiamento das prévias. Na verdade, o adiamento significa não ter candidatura própria à presidência", afirmou Rigotto.
Sem querer falar de coligações ainda, Rigotto adiantou que já está conversando com os caciques de importantes legendas de esquerda, como o PPS e o PDT. O governador gaúcho disse que só vai discutir coligações oficialmente após as prévias de domingo.
"Se não tivermos coligações, teremos chapa pura. Se ganharmos as prévias e tivermos coligações, é lógico que o cargo de vice será do partido que nos apoiar. Já recebi manifestações de simpatia do PDT e do PPS, mas são dois partidos com candidatos próprias à Presidência. Tudo depende de uma ampla conversa", afirmou Rigotto.
O governador licenciado do Rio Grande do Sul disse não temer o fim da verticalização e disse que o PMDB não pode se "apequenar" devido ao fim desta norma. "Os outros partidos não dependem do fim da verticalização para lançarem seus candidatos. Por que o PMDB deveria se recolher?"
Ainda sobre as coligações, Rigotto descartou a possibilidade de ter dificuldades para a composição de uma chapa liderada por ele devido ao pequeno índice de intenção de votos que ele apresenta nas pesquisas eleitorais. "Eu só coloquei oficialmente meu nome há 60 dias. Ainda tenho muito o que crescer."
Garotinho, que chegou com duas horas de atraso à reunião do sorteio da cédula, também compartilha da opinião de Rigotto que é impossível que os governistas venham a adiar as prévias. "Eles ainda não apresentaram um pedido de adiamento porque não tem votos. Se tivesse, já teriam pedido o adiamento", disse Garotinho.
O ex-governador do Rio também rebateu os números das pesquisas internas do PMDB levantados por Rigotto. Segundo Garotinho, "os meus números são diferentes". "Eu acho que tenho mais de 60% dos votos."
As prévias do PMDB serão realizadas em todos os Estados no domingo, das 9h às 17h.
Segundo Michel Temer, haverá fiscais de apuração indicados por cada candidato em cada Estado. Os resultados estaduais serão enviados para a sede do partido, que fica na Câmara dos Deputados, onde haverá uma junta apuradora para totalizar os votos. O resultado pode sair ainda na madrugada de segunda-feira.
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