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14/03/2006 - 20h04

Apoiado por Severino Cavalcanti, Pedro Corrêa espera escapar da cassação

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ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília

O presidente nacional do PP, deputado Pedro Corrêa (PE), informou nesta terça-feira por meio de sua assessoria, que está otimista quanto à possibilidade de ser absolvido pelo plenário da Câmara, durante a votação desta quarta-feira, do processo que pede a cassação do seu mandato por quebra de decoro parlamentar.

"Sempre estive otimista e o resultado da semana passada só aumentou minhas expectativas positivas", afirmou Corrêa por meio de sua assessoria.

Desde a aprovação do pedido de cassação do seu mandato no Conselho de Ética o deputado tem evitado a imprensa e só fala por meio de interlocutores.

O ex-presidente da Câmara, o ex-deputado Severino Cavalcanti (PP-PE), está há dois dias fazendo campanha pela absolvição de Corrêa. Nesta segunda-feira ele passou o dia ao telefone buscando apoio ao seu colega de partido. Na terça-feira Severino partiu para o corpo a corpo e passou o dia na Câmara tentando virar os votos contrários à absolvição de Corrêa.

O deputado acusado de participação no esquema do mensalão passou as últimas horas antes da votação do processo em plenário preparando seu discurso de defesa. Corrêa sempre se mostrou confiante na possibilidade de absolvição, já que no plenário o voto é secreto e os deputados poderão tomar sua decisão sem pressões.

Enquanto a situação de Pedro Corrêa ainda é considerada preocupante, já que as absolvições da semana passada foram recebidas muito mal pela opinião pública, a situação do deputado Pedro Henry (PP-MT), que também terá seu processo julgado nesta quarta-feira, é mais tranqüila. Henry foi absolvido pelo Conselho, que considerou não haver provas que justificassem o pedido de cassação de seu mandato e pediu o arquivamento do processo.

Apesar de estar tranqüilo, Henry afirmou que não deixará a Câmara nesta quarta-feira, nem mesmo para o enterro de um amigo em Mato Grosso. O deputado não fez campanha pela sua absolvição, mas fará um corpo-a-corpo no plenário, para garantir a aprovação do relatório que pede o arquivamento das acusações contra ele.

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