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16/03/2006 - 13h25

Sem quórum de governistas, PMDB cancela reunião e mantém prévias

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ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília

A reunião extraordinária da Executiva do PMDB, prevista para hoje, foi cancelada por falta de quórum. A reunião, convocada pela ala governista do partido, precisava de um quórum mínimo de nove integrantes da Executiva para ser iniciada.

Nenhum integrante da ala governista compareceu à reunião. O esvaziamento foi negociado ontem, depois dos governistas contabilizarem que não teriam votos suficientes para cancelar as prévias do partido, marcadas para domingo.

As prévias deverão escolher o candidato do PMDB à Presidência. A candidatura peemedebista é disputada pelo governador licenciado Germano Rigotto (RS) e pelo ex-governador Anthony Garotinho (RJ), que utilizaram a reunião esvaziada da Executiva para fazer campanha.

"A ausência dos 'lulistas' mostra que eles não tinham votos", disse Garotinho.

O presidente do diretório paulista do PMDB, o ex-governador Orestes Quércia, aproveitou para comentar o resultado de ontem da pesquisa CNI-Ibope, que mostrou que o presidente Luiz Inácio Lula poderia vencer as eleições de outubro já no primeiro turno. De acordo com a pesquisa, o índice de intenção de voto do governador tucano Geraldo Alckmin (SP) caiu de 20% para 19% de dezembro para março.

"A pesquisa não mostra o fortalecimento do PT, mas o enfraquecimento do PSDB, o que é muito bom para nosso partido", disse Quércia.

Convenção

Ontem, ao negociar o esvaziamento da reunião da Executiva, a ala governista negociou com o partido a antecipação da convenção de junho para 8 de abril. Com isso, os governistas sinalizam que ainda pretendem derrubar a candidatura própria do PMDB, apesar da realização das prévias.

Entre os argumentos dos governistas está a necessidade de esperar o STF (Supremo Tribunal Federal) analisar a constitucionalidade da emenda que acaba com verticalização nas coligações nas eleições deste ano. Para a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), a emenda é inconstitucional porque não respeita o princípio da anualidade.

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