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16/03/2006
-
14h47
da Folha Online
O governador de Minas Gerais, o tucano Aécio Neves, disse nesta quinta-feira que não espera uma campanha "ofensiva", mas que "é natural" que "coisas negativas" do governo surjam durante a campanha eleitoral de outubro. Ele também afirmou acreditar que a eleição de outubro pode ser decidida em apenas um turno.
A última eleição presidencial a ser decidida no primeiro turno aconteceu em 1998, quando o então presidente Fernando Henrique Cardoso foi reeleito com 53,06% dos votos válidos.
O governador mineiro reconheceu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, virtual candidato à reeleição, é "competitivo, mas está longe de ser o candidato que possa estar já comemorando a vitória". "Quando os debates vierem, tudo isso que aconteceu no Brasil nos últimos três anos voltará à tona e nós vamos disputar com propostas, com projetos", disse ele.
Números da CNI
Ele também comentou a última pesquisa do CNI-Ibope, que mostrou o presidente Lula com 49% de taxa de intenção de voto contra 31% do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, indicado pelo PSDB como candidato para disputar a presidência da República.
"Acho que qualquer pesquisa agora --eu sempre tenho a mesma opinião em relação às pesquisas-- tem que ser vista com enorme cautela. Eu vou ter uma análise diferente daquelas que eu tenho visto aí. Eu acho que está muito bom, porque nós temos um potencial de crescimento ainda muito grande. Eu prefiro começar em baixo e crescer do que começar lá em cima e cair", disse Aécio.
De acordo com o governador de Minas, a candidatura de Alckmin foi escolhida "não porque ela estava adiante nas pesquisas, mas porque nós encontramos nela um grande potencial de crescimento. Vamos dar tempo ao tempo".
Ele lembrou o desempenho de Lula nas eleições passadas. "Se vocês voltarem nas três eleições em que o presidente Lula perdeu, antes de disputar a última eleição e vencê-la, vocês vão examinar o quadro naquele momento e ver que o presidente Lula tinha três ou quatro vezes as intenções de voto do segundo colocado das eleições que perdeu nesse mesmo momento. Isso mostra que nós estamos ainda muito distantes do cenário eleitoral".
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O governador de Minas Gerais, o tucano Aécio Neves, disse nesta quinta-feira que não espera uma campanha "ofensiva", mas que "é natural" que "coisas negativas" do governo surjam durante a campanha eleitoral de outubro. Ele também afirmou acreditar que a eleição de outubro pode ser decidida em apenas um turno.
A última eleição presidencial a ser decidida no primeiro turno aconteceu em 1998, quando o então presidente Fernando Henrique Cardoso foi reeleito com 53,06% dos votos válidos.
O governador mineiro reconheceu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, virtual candidato à reeleição, é "competitivo, mas está longe de ser o candidato que possa estar já comemorando a vitória". "Quando os debates vierem, tudo isso que aconteceu no Brasil nos últimos três anos voltará à tona e nós vamos disputar com propostas, com projetos", disse ele.
Números da CNI
Ele também comentou a última pesquisa do CNI-Ibope, que mostrou o presidente Lula com 49% de taxa de intenção de voto contra 31% do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, indicado pelo PSDB como candidato para disputar a presidência da República.
"Acho que qualquer pesquisa agora --eu sempre tenho a mesma opinião em relação às pesquisas-- tem que ser vista com enorme cautela. Eu vou ter uma análise diferente daquelas que eu tenho visto aí. Eu acho que está muito bom, porque nós temos um potencial de crescimento ainda muito grande. Eu prefiro começar em baixo e crescer do que começar lá em cima e cair", disse Aécio.
De acordo com o governador de Minas, a candidatura de Alckmin foi escolhida "não porque ela estava adiante nas pesquisas, mas porque nós encontramos nela um grande potencial de crescimento. Vamos dar tempo ao tempo".
Ele lembrou o desempenho de Lula nas eleições passadas. "Se vocês voltarem nas três eleições em que o presidente Lula perdeu, antes de disputar a última eleição e vencê-la, vocês vão examinar o quadro naquele momento e ver que o presidente Lula tinha três ou quatro vezes as intenções de voto do segundo colocado das eleições que perdeu nesse mesmo momento. Isso mostra que nós estamos ainda muito distantes do cenário eleitoral".
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