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16/03/2006
-
15h11
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
Integrantes do Conselho de Ética manifestaram preocupação de que o plenário da Câmara volte a absolver deputados condenados pela instituição. Ontem, a Câmara arquivou o processo contra o deputado Pedro Henry (PP-MT), mas cassou o mandato de Pedro Corrêa (PP-PE).
O deputado Cezar Schirmer (PMDB-RS), relator do caso contra o deputado João Paulo Cunha (PT-SP), afirmou que "surpreendente será se a partir de agora qualquer pessoa for cassada no plenário." O processo de Cunha deve ser, juntamente com o processo contra o deputado Wanderval Santos (PL-SP), votado na próxima quarta-feira.
Para o deputado Julio Delgado (PSB-MG) o resultado da votação de ontem foi mais uma comprovação da tendência corporativista do plenário "de deixar impunes" os acusados de envolvimento com o mensalão. "Quatro votos foi muito pouco. Diferença muito pequena. Deixa clara a tendência de absolvição do plenário", avaliou.
Para que o mandato de Pedro Corrêa fosse cassado eram necessários 257 votos a favor do relatório do Conselho. Em uma votação apertada, a cassação foi aprovada por 261 votos, apenas quatro a mais do que o mínimo necessário.
O Conselho registrou um baixo quorum na sessão de hoje. Apenas nove deputados acompanharam até o final a apresentação do relatório de Edmar Moreira (PFL-MG), que recomendou o arquivamento do processo contra o deputado petista, José Mentor (SP).
Na contra mão da opinião do resto do colegiado, o presidente do Conselho, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), demonstrou otimismo em relação às próximas votações. "Espero que a partir de agora o plenário volte a acompanhar as indicações do Conselho. Este é o procedimento tradicional e normal".
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Integrantes do Conselho de Ética temem novas absolvições no plenário
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da Folha Online, em Brasília
Integrantes do Conselho de Ética manifestaram preocupação de que o plenário da Câmara volte a absolver deputados condenados pela instituição. Ontem, a Câmara arquivou o processo contra o deputado Pedro Henry (PP-MT), mas cassou o mandato de Pedro Corrêa (PP-PE).
O deputado Cezar Schirmer (PMDB-RS), relator do caso contra o deputado João Paulo Cunha (PT-SP), afirmou que "surpreendente será se a partir de agora qualquer pessoa for cassada no plenário." O processo de Cunha deve ser, juntamente com o processo contra o deputado Wanderval Santos (PL-SP), votado na próxima quarta-feira.
Para o deputado Julio Delgado (PSB-MG) o resultado da votação de ontem foi mais uma comprovação da tendência corporativista do plenário "de deixar impunes" os acusados de envolvimento com o mensalão. "Quatro votos foi muito pouco. Diferença muito pequena. Deixa clara a tendência de absolvição do plenário", avaliou.
Para que o mandato de Pedro Corrêa fosse cassado eram necessários 257 votos a favor do relatório do Conselho. Em uma votação apertada, a cassação foi aprovada por 261 votos, apenas quatro a mais do que o mínimo necessário.
O Conselho registrou um baixo quorum na sessão de hoje. Apenas nove deputados acompanharam até o final a apresentação do relatório de Edmar Moreira (PFL-MG), que recomendou o arquivamento do processo contra o deputado petista, José Mentor (SP).
Na contra mão da opinião do resto do colegiado, o presidente do Conselho, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), demonstrou otimismo em relação às próximas votações. "Espero que a partir de agora o plenário volte a acompanhar as indicações do Conselho. Este é o procedimento tradicional e normal".
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