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16/03/2006 - 22h34

Protesto liderado pela Via Campesina atrasa reunião da MOP

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da Agência Folha, em Curitiba

Um protesto de cerca de 1.500 sem-terra e pequenos agricultores provocou atraso hoje do início dos trabalhos das delegações dos 137 países que participam da reunião dos signatários do Protocolo de Cartagena sobre biossegurança, no Expotrade de Pinhais (região metropolitana de Curitiba).

Liderados pela Via Campesina, eles invadiram duas das três pistas de acesso ao evento da ONU, tornando o trânsito lento na região e atrasando a chegada dos ônibus dos delegados.

Representantes de algumas ONGs que participam do MOP-3 (3º Encontro das Partes do Protocolo de Cartagena) aderiram à passeata. A polícia não interveio.

A proposta do governo brasileiro de quatro anos de transição para a adoção do termo ''contém'' nas cargas de transgênicos destinadas ao mercado internacional --assunto mais importante da pauta da MOP-3-- foi atacada pelos manifestantes.

O coordenador da Pastoral da Terra no Paraná, Dionísio Vandersen, disse que o governo brasileiro precisa tomar ''uma posição radical'' e adotar já a identificação clara da presença de transgênicos nos alimentos.

A empresa americana Monsanto, dona da patente das sementes de soja transgênica plantadas no Brasil, também foi alvo dos protestos. ''Transgênico é veneno, Monsanto é assassina'', foi a expressão que predominou na passeata.

Integram a Via Campesina, no Brasil, o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), o MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), o MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores) e o MMC (Movimento das Mulheres Camponesas), entre outros.

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