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17/03/2006
-
18h01
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) acusou o ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Edson Vidigal, de estar agindo como candidato. O ministro concedeu hoje uma liminar suspendendo as prévias do PMDB que estavam marcadas para domingo.
O pré-candidato Anthony Garotinho e e o presidente nacional da legenda, o deputado federal Michel Temer (SP), já estão no STJ em conversa com advogados em uma tentativa de derrubar a liminar ainda hoje. O outro pré-candidato, o governador Germano Rigotto, está a caminho de Brasília.
"O ministro age mais como um candidato em campanha ao governo do Maranhão do que como integrante do Judiciário", disse o senador Simon. Ele lembrou que Vidigal foi indicado ministro pelo então presidente da República José Sarney, hoje senador pelo PMDB do Amapá e um dos principais defensores dentro do partido da aliança com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de outubro.
Simon garantiu que, com liminar ou não, haverá eleições prévias no RS no domingo para escolher o candidato da legenda à presidência da República.
As prévias se tornaram um cavalo de batalha entre os dois grupos do PMDB, dividido entre lançar ou não candidatura própria à presidência, uma situação complicada ainda mais pelas dúvidas sobre a manutenção da regra da verticalização.
Os defensores da candidatura própria se mostravam confiantes de que as prévias seriam mantidas. "O PMDB deve se manter tranqüilo. Essa é apenas uma decisão liminar e as prévias estarão mantidas", disse anteriormente Rigotto.
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Simon afirma que ministro do STJ age como candidato
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da Folha Online, em Brasília
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) acusou o ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Edson Vidigal, de estar agindo como candidato. O ministro concedeu hoje uma liminar suspendendo as prévias do PMDB que estavam marcadas para domingo.
O pré-candidato Anthony Garotinho e e o presidente nacional da legenda, o deputado federal Michel Temer (SP), já estão no STJ em conversa com advogados em uma tentativa de derrubar a liminar ainda hoje. O outro pré-candidato, o governador Germano Rigotto, está a caminho de Brasília.
"O ministro age mais como um candidato em campanha ao governo do Maranhão do que como integrante do Judiciário", disse o senador Simon. Ele lembrou que Vidigal foi indicado ministro pelo então presidente da República José Sarney, hoje senador pelo PMDB do Amapá e um dos principais defensores dentro do partido da aliança com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de outubro.
Simon garantiu que, com liminar ou não, haverá eleições prévias no RS no domingo para escolher o candidato da legenda à presidência da República.
As prévias se tornaram um cavalo de batalha entre os dois grupos do PMDB, dividido entre lançar ou não candidatura própria à presidência, uma situação complicada ainda mais pelas dúvidas sobre a manutenção da regra da verticalização.
Os defensores da candidatura própria se mostravam confiantes de que as prévias seriam mantidas. "O PMDB deve se manter tranqüilo. Essa é apenas uma decisão liminar e as prévias estarão mantidas", disse anteriormente Rigotto.
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