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17/03/2006 - 19h28

CPI vai pedir o fim do monopólio do IRB

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FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília

O relatório final da CPI dos Correios vai sugerir o fim do monopólio do setor de resseguros, que hoje está concentrado no IRB (Instituto de Resseguros do Brasil). Nos primeiros meses da CPI, o ministro Antonio Palocci (Fazenda) pediu ao presidente da comissão, senador Delcídio Amaral (PT-MS), que encaminhasse a proposta.

Na ocasião, o ministro afirmou que precisaria do apoio político de uma comissão parlamentar para levar a proposta adiante. Delcídio afirmou que a comissão tinha inicialmente a intenção de propor a privatização do IRB, pois o impacto político seria maior do que a abertura de mercado.

O senador afirmou ainda que essa seria uma forma de garantir que a estatal não seja usada para financiar partidos políticos. "Com o mercado aberto, ou o IRB começa a trabalhar nos eixos ou fecha", disse Delcídio para a Folha Online

Criado em 1939, o IRB é uma sociedade de economia mista, cujo controle acionário pertence à União, e tem como função principal "promover o desenvolvimento das operações de seguros no país".

A CPI dos Correios apontará no relatório final desvios na operação da estatal em favor do PTB, partido que era presidido pelo ex-deputado Roberto Jefferson. A legenda teria usado a corretora Assurrê, de propriedade de Henrique Brandão, amigo de Jefferson, para desviar recursos das operações de resseguros.

O genro de Roberto Jefferson, Marcus Vinícius Ferreira, trabalhou na corretora. Vieira, um dos assessores da Eletronuclear, teve vários contatos com o ex-chefe do Departamento de Contratação dos Correios Maurício Marinho, segundo a CPI.

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