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20/03/2006
-
18h38
da Folha Online
A Polícia Federal negou, por meio da sua assessoria de imprensa, que tenha participado da violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo da Costa. O caseiro, que diz ter visto o ministro da Fazenda Antonio Palocci na casa alugada por Vladimir Poleto em Brasília teve a sua movimentação financeira exposta em uma reportagem publicada neste final de semana pela revista "Época".
O advogado de Costa, Wlicio do Nascimento, protocolou uma queixa-crime nesta terça-feira no Ministério Público Federal contra a Caixa Econômica Federal, pela violação do sigilo bancário.
O advogado afirma que o extrato da conta de seu cliente foi emitido às 20h58 e que neste horário Costa estava na sede da Polícia Federal, onde se inscrevia no programa de proteção a testemunhas. Na ocasião, segundo o advogado, o caseiro entregou o cartão bancário à PF.
Mas Nascimento afirma que seu cliente não informou a senha e o código de letras necessário para acesso à conta. Por isso, diz não ter condições de acusar ninguém da retirada do extrato.
A notícia-crime será distribuída a um procurador que depois de analisar o caso poderá decidir pela instauração de inquérito.
Origem do dinheiro
Logo após o vazamento de seu sigilo, o caseiro deu uma entrevista para explicar a origem dos depósitos e para dizer que suspeitava que seus dados foram vazados pela Polícia Federal, pois havia entregue seu cartão bancário para policiais.
Sobre a origem do dinheiro, o caseiro afirmou que era resultado de um acordo fechado com seu pai biológico, que teria dado uma ajuda financeira em vez de atender seu pedido de reconhecimento de paternidade.
Depoimento
Antes do depoimento ser suspenso, Francenildo confirmou todas as denúncias feitas contra Palocci. Segundo ele, Palocci, freqüentava a casa alugada no Lago Sul de Brasília por seus ex-assessores de Ribeirão Preto, Vladimir Poleto e Ralf Barquete.
Palocci seria chamado de "chefe" pelos ex-assessores, chegava na sozinho e de carro. Ele também disse que viu na casa o empresário de jogos Artur José Teixeira Valente Oliveira Caio, apontado por Buratti por dar R$ 1 milhão para a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002.
Com Agência Brasil
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Polícia Federal nega violação de sigilo bancário de caseiro
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A Polícia Federal negou, por meio da sua assessoria de imprensa, que tenha participado da violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo da Costa. O caseiro, que diz ter visto o ministro da Fazenda Antonio Palocci na casa alugada por Vladimir Poleto em Brasília teve a sua movimentação financeira exposta em uma reportagem publicada neste final de semana pela revista "Época".
O advogado de Costa, Wlicio do Nascimento, protocolou uma queixa-crime nesta terça-feira no Ministério Público Federal contra a Caixa Econômica Federal, pela violação do sigilo bancário.
O advogado afirma que o extrato da conta de seu cliente foi emitido às 20h58 e que neste horário Costa estava na sede da Polícia Federal, onde se inscrevia no programa de proteção a testemunhas. Na ocasião, segundo o advogado, o caseiro entregou o cartão bancário à PF.
Mas Nascimento afirma que seu cliente não informou a senha e o código de letras necessário para acesso à conta. Por isso, diz não ter condições de acusar ninguém da retirada do extrato.
A notícia-crime será distribuída a um procurador que depois de analisar o caso poderá decidir pela instauração de inquérito.
Origem do dinheiro
Logo após o vazamento de seu sigilo, o caseiro deu uma entrevista para explicar a origem dos depósitos e para dizer que suspeitava que seus dados foram vazados pela Polícia Federal, pois havia entregue seu cartão bancário para policiais.
Sobre a origem do dinheiro, o caseiro afirmou que era resultado de um acordo fechado com seu pai biológico, que teria dado uma ajuda financeira em vez de atender seu pedido de reconhecimento de paternidade.
Depoimento
Antes do depoimento ser suspenso, Francenildo confirmou todas as denúncias feitas contra Palocci. Segundo ele, Palocci, freqüentava a casa alugada no Lago Sul de Brasília por seus ex-assessores de Ribeirão Preto, Vladimir Poleto e Ralf Barquete.
Palocci seria chamado de "chefe" pelos ex-assessores, chegava na sozinho e de carro. Ele também disse que viu na casa o empresário de jogos Artur José Teixeira Valente Oliveira Caio, apontado por Buratti por dar R$ 1 milhão para a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002.
Com Agência Brasil
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