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20/03/2006
-
20h58
da Folha Online
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Nelson Jobim, negou o pedido da CPI dos Bingos, que queria a reconsideração da liminar que impede o depoimento do caseiro Francenildo Santos Costa. A liminar do STF, concedida concedida na semana passada pelo ministro Cezar Peluso, foi solicitada pelo senador Tião Viana (PT-AC), que alegou que o depoimento do caseiro poderia expor detalhes da vida pessoal do ministro Antonio Palocci (Fazenda), o que ultrapassava o limite das investigações da comissão.
Em seu pedido de reconsideração, a CPI alegou que a decisão de Peluso não foi devidamente fundamentada e que causa impedimento do exercício de atividade parlamentar. Argumentava também que a manutenção da liminar afetaria a integridade do trabalho da comissão.
Jobim, por sua vez, afirmou que a suspensão de segurança é medida excepcional de contra-cautela "com vistas a salvaguardar contra risco de grave lesão a interesses públicos privilegiados" não sendo o caso dos autos.
Depoimento
Antes do depoimento ser suspenso, Francenildo confirmou todas as denúncias feitas até agora contra Palocci. Segundo ele, Palocci, freqüentava a casa alugada no Lago Sul de Brasília por seus ex-assessores de Ribeirão Preto, Vladimir Poleto e Ralf Barquete.
Palocci seria chamado de 'chefe' pelos ex-assessores, chegava na sozinho e de carro. Ele também disse que viu na casa o empresário de jogos Artur José Teixeira Valente Oliveira Caio, apontado por Buratti por dar R$ 1 milhão para a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002.
Francenildo confirmou ter conversado com o ministro por interfone e disse que confirmava 'até morrer' que viu Palocci na casa.
O depoimento do caseiro desmente a declaração dada pelo ministro à CPI. Palocci disse que nunca freqüentou essa casa.
Especial
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Jobim mantém liminar que impede depoimento de caseiro à CPI
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O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Nelson Jobim, negou o pedido da CPI dos Bingos, que queria a reconsideração da liminar que impede o depoimento do caseiro Francenildo Santos Costa. A liminar do STF, concedida concedida na semana passada pelo ministro Cezar Peluso, foi solicitada pelo senador Tião Viana (PT-AC), que alegou que o depoimento do caseiro poderia expor detalhes da vida pessoal do ministro Antonio Palocci (Fazenda), o que ultrapassava o limite das investigações da comissão.
Em seu pedido de reconsideração, a CPI alegou que a decisão de Peluso não foi devidamente fundamentada e que causa impedimento do exercício de atividade parlamentar. Argumentava também que a manutenção da liminar afetaria a integridade do trabalho da comissão.
Jobim, por sua vez, afirmou que a suspensão de segurança é medida excepcional de contra-cautela "com vistas a salvaguardar contra risco de grave lesão a interesses públicos privilegiados" não sendo o caso dos autos.
Depoimento
Antes do depoimento ser suspenso, Francenildo confirmou todas as denúncias feitas até agora contra Palocci. Segundo ele, Palocci, freqüentava a casa alugada no Lago Sul de Brasília por seus ex-assessores de Ribeirão Preto, Vladimir Poleto e Ralf Barquete.
Palocci seria chamado de 'chefe' pelos ex-assessores, chegava na sozinho e de carro. Ele também disse que viu na casa o empresário de jogos Artur José Teixeira Valente Oliveira Caio, apontado por Buratti por dar R$ 1 milhão para a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002.
Francenildo confirmou ter conversado com o ministro por interfone e disse que confirmava 'até morrer' que viu Palocci na casa.
O depoimento do caseiro desmente a declaração dada pelo ministro à CPI. Palocci disse que nunca freqüentou essa casa.
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