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21/03/2006
-
20h17
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O integrantes da CPI dos Bingos votam, nesta quarta-feira, cinco requerimentos polêmicos e que geram constrangimento para os governistas. O presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), apresentou requerimento para quebrar o sigilo bancário de Fábio Luiz Lula da Silva, o Lulinha, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Fábio Luiz é dono da Gamecorp, empresa que recebeu aporte de capital de R$ 5 milhões da Telemar mais R$ 5 milhões anuais para publicidade. Integrantes da CPI dos Correios diziam desconfiar de desvio de recursos de fundos de pensão por intermédio da empresa para o filho do presidente.
Outro requerimento, também de autoria de Bornhausen, pede a convocação do presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso. Ele seria chamado a explicar a quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa, que acusa o ministro Antonio Palocci (Fazenda) de freqüentar a casa alugada por ex-assessores da prefeitura de Ribeirão Preto para negócios suspeitos.
O senador José Jorge (PFL-PE) protocolou um novo pedido de quebra de sigilos bancário, fiscal e telefônico do presidente do Sebrae, Paulo Okamotto.
Ele é investigado por supostamente ter pago uma dívida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A CPI já quebrou o sigilo de Okamotto, mas uma liminar do STF (Supremo Tribunal Federal) impediu que os integrantes da comissão analisassem os dados.
Álvaro Dias (PSDB-PR), por fim, apresentou dois requerimentos para reconvocar o motorista Francisco das Chagas Costa e chamar o corretor Carlos Magalhães. Ambos dizem ter visto o ministro da Fazenda na casa dos ex-assessores. Palocci, em depoimento, disse nunca ter ido a essa casa.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Bingos
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
CPI dos Bingos vota quebra de sigilo de Lulinha e convocação de Mattoso
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da Folha Online, em Brasília
O integrantes da CPI dos Bingos votam, nesta quarta-feira, cinco requerimentos polêmicos e que geram constrangimento para os governistas. O presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), apresentou requerimento para quebrar o sigilo bancário de Fábio Luiz Lula da Silva, o Lulinha, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Fábio Luiz é dono da Gamecorp, empresa que recebeu aporte de capital de R$ 5 milhões da Telemar mais R$ 5 milhões anuais para publicidade. Integrantes da CPI dos Correios diziam desconfiar de desvio de recursos de fundos de pensão por intermédio da empresa para o filho do presidente.
Outro requerimento, também de autoria de Bornhausen, pede a convocação do presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso. Ele seria chamado a explicar a quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa, que acusa o ministro Antonio Palocci (Fazenda) de freqüentar a casa alugada por ex-assessores da prefeitura de Ribeirão Preto para negócios suspeitos.
O senador José Jorge (PFL-PE) protocolou um novo pedido de quebra de sigilos bancário, fiscal e telefônico do presidente do Sebrae, Paulo Okamotto.
Ele é investigado por supostamente ter pago uma dívida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A CPI já quebrou o sigilo de Okamotto, mas uma liminar do STF (Supremo Tribunal Federal) impediu que os integrantes da comissão analisassem os dados.
Álvaro Dias (PSDB-PR), por fim, apresentou dois requerimentos para reconvocar o motorista Francisco das Chagas Costa e chamar o corretor Carlos Magalhães. Ambos dizem ter visto o ministro da Fazenda na casa dos ex-assessores. Palocci, em depoimento, disse nunca ter ido a essa casa.
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