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22/03/2006
-
13h53
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA) pede no sub-relatório da CPI dos Correios sobre fundos de pensão o indiciamento de 49 pessoas. Desse total, 36 são por ilícitos penais, civis e administrativos e outras 13 por indícios de crimes civis e administrativos.
O ex-secretário de Comunicação do PT e ex-assessor da Casa Civil Marcelo Sereno está na lista de possíveis indicados, mas não é responsabilizado diretamente por supostos crimes.
"Sozinho ele não fez nada, mas concorreu com outras pessoas para tais e tais crimes", afirmou o deputado sem especificar quais são as denúncias que pesam contra o petista.
Apesar dos pedidos de indiciamento, ACM Neto afirma que as investigações sobre possíveis crimes não se encerram no relatório. "Não se pode com isso querer esgotar o leque de responsabilidades. Uma das providências é pedir que verifique se houve responsabilidade solidária de diretores de fundos de pensão", afirmou.
Na maioria dos casos, os indiciados são diretores e gerentes que tinham como incumbência cuidar dos investimentos da entidade de previdência. No caso do Nucleos, fundo de pensão da Eletronuclear, as penalidades seriam estendidas ao presidente à época em que foram encontradas as irregularidades em investimentos.
O ex-ministro e secretário do Núcleo de Assuntos Estratégicos Luiz Gushiken é citado no relatório, mas não consta da lista de sugestões de indiciamento. ACM Neto pede que o Ministério Público investigue possíveis irregularidades cometidas por Gushiken no relacionamento entre o governo e os fundos de pensão.
Também caberá ao Ministério Público investigar a negociação entre a empresa Gamecorp, do filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Fábio Luiz Lula da Silva, e a Telemar.
A CPI investigou se havia a influência da Petros, que tem um representante no Conselho Fiscal da Telemar, na decisão de investimento. Esse executivo, no entanto, não teria poder de influir decisões sobre investimentos, de acordo com o fundo.
O relatório de ACM foi entregue na semana passada ao relator Osmar Serraglio (PMDB-PR). O documento integral deve ser apresentado na próxima terça-feira.
Especial
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ACM pedirá indiciamento de 49 pessoas, inclusive de Sereno
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da Folha Online, em Brasília
O deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA) pede no sub-relatório da CPI dos Correios sobre fundos de pensão o indiciamento de 49 pessoas. Desse total, 36 são por ilícitos penais, civis e administrativos e outras 13 por indícios de crimes civis e administrativos.
O ex-secretário de Comunicação do PT e ex-assessor da Casa Civil Marcelo Sereno está na lista de possíveis indicados, mas não é responsabilizado diretamente por supostos crimes.
"Sozinho ele não fez nada, mas concorreu com outras pessoas para tais e tais crimes", afirmou o deputado sem especificar quais são as denúncias que pesam contra o petista.
Apesar dos pedidos de indiciamento, ACM Neto afirma que as investigações sobre possíveis crimes não se encerram no relatório. "Não se pode com isso querer esgotar o leque de responsabilidades. Uma das providências é pedir que verifique se houve responsabilidade solidária de diretores de fundos de pensão", afirmou.
Na maioria dos casos, os indiciados são diretores e gerentes que tinham como incumbência cuidar dos investimentos da entidade de previdência. No caso do Nucleos, fundo de pensão da Eletronuclear, as penalidades seriam estendidas ao presidente à época em que foram encontradas as irregularidades em investimentos.
O ex-ministro e secretário do Núcleo de Assuntos Estratégicos Luiz Gushiken é citado no relatório, mas não consta da lista de sugestões de indiciamento. ACM Neto pede que o Ministério Público investigue possíveis irregularidades cometidas por Gushiken no relacionamento entre o governo e os fundos de pensão.
Também caberá ao Ministério Público investigar a negociação entre a empresa Gamecorp, do filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Fábio Luiz Lula da Silva, e a Telemar.
A CPI investigou se havia a influência da Petros, que tem um representante no Conselho Fiscal da Telemar, na decisão de investimento. Esse executivo, no entanto, não teria poder de influir decisões sobre investimentos, de acordo com o fundo.
O relatório de ACM foi entregue na semana passada ao relator Osmar Serraglio (PMDB-PR). O documento integral deve ser apresentado na próxima terça-feira.
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