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22/03/2006 - 15h36

PSDB e PFL acionam Justiça para punir responsáveis por lista de Furnas

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ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília

As lideranças do PFL e do PSDB divulgaram nesta quarta-feira a relação das medidas judiciais que os dois partidos estão tomando de forma conjunta para que seja apurado o caso da falsificação da chamada lista de Furnas.

Segundo o líder do PFL no Senado, Agripino Maia (RN), a primeira ação judicial pede reparação indenizatória contra o lobista Nilton Antônio Monteiro e o funcionário da prefeitura de Belo Horizonte Luiz Fernando Carceroni, apontado como militante petista.

Os dois são apontados como os responsáveis pela divulgação da lista de Furnas e o PSDB e PFL querem que eles paguem uma indenização a todas as pessoas atingidas com a lista, que já foi comprovada por perícia ser falsa. "Também queremos evitar que as suas práticas ilegais, criminosas e difamatórias voltem a se repetir", afirmou Maia.

Os dois partidos encaminharão também um requerimento à Polícia Federal pedindo a tomada de depoimentos e a acareação entre Monteiro, Carceroni e o deputado estadual do PT de Minas Gerais Rogério Correia. "O PSDB e o PFL querem, em especial, que a PF investigue e esclareça qual foi a exata participação ou colaboração do militante Carceroni e do deputado Rogério Correia com o intuito de dar alguma mínima credibilidade ao chamado dossiê de Furnas."

Os partidos vão ingressar também com uma representação na Procuradoria-Geral da República para que seja investigada a conduta infracional de improbidade administrativa ou crime de prevaricação por parte do presidente da Funarte, o ator Antônio Grassi. Ele é acusado pelos dois partidos de ter utilizado seu e-mail funcional para divulgar a lista de Furnas.

O PFL e PSDB vão ingressar ainda com uma representação na Procuradoria da Câmara dos Deputados, para que esta acione a PF e peça urgência na identificação das pessoas físicas responsáveis pelos sites que divulgaram na internet a lista de Furnas. Segundo Maia, os partidos, neste caso, querem garantir somente seus direitos de resposta.

O líder pefelista espera que o governo não venha interferir para prejudicar as investigações sobre a divulgação da lista de Furnas. "Por certo a nação espera que eventuais injunções governamentais não vão se sobrepor, jamais, aos deveres maiores e ao senso de responsabilidade funcional e profissional dos órgãos de investigação", afirmou Maia.

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