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22/03/2006
-
15h58
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O presidente da CPI dos Bingos, senador Efraim Morais (PFL-PB), transferiu para a próxima semana a votação dos requerimentos polêmicos que estavam previstos para hoje. Entre os requerimentos adiados está o do presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), que pede a convocação do presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso.
Bornhausen quer a explicação de Mattoso sobre a quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa, que acusa o ministro Antonio Palocci (Fazenda) de freqüentar a casa alugada por ex-assessores da prefeitura de Ribeirão Preto para negócios suspeitos.
Oficialmente, o adiamento foi justificado pelo problema de saúde do relator da CPI, senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), que está com conjuntivite e não pode dar parecer sobre os requerimentos.
Nos corredores, entretanto, os parlamentares diziam que a votação foi adiada porque Efraim temia ser derrotado, pois o quórum dos governistas era grande. Ele quer ter certeza que os requerimentos serão aprovados antes de iniciar a votação.
Também foi adiado o requerimento de Bornhausen que pede a quebra do sigilo bancário de Fábio Luiz Lula da Silva, o Lulinha, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lulinha é dono da Gamecorp, empresa que recebeu aporte de capital de R$ 5 milhões da Telemar mais R$ 5 milhões anuais para publicidade. Integrantes da CPI dos Correios diziam desconfiar de desvio de recursos de fundos de pensão por intermédio da empresa para o filho do presidente.
O senador José Jorge (PFL-PE) protocolou um novo pedido de quebra de sigilos bancário, fiscal e telefônico do presidente do Sebrae, Paulo Okamotto. Ele é investigado por supostamente ter pago uma dívida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A CPI já quebrou o sigilo de Okamotto, mas uma liminar do STF (Supremo Tribunal Federal) impediu que os integrantes da comissão analisassem os dados.
Álvaro Dias (PSDB-PR), por fim, apresentou dois requerimentos para reconvocar o motorista Francisco das Chagas Costa e chamar o corretor Carlos Magalhães. Ambos dizem ter visto o ministro da Fazenda na casa dos ex-assessores. Palocci, em depoimento, disse nunca ter ido a essa casa.
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CPI adia votação de requerimento que pede convocação do presidente da Caixa
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da Folha Online, em Brasília
O presidente da CPI dos Bingos, senador Efraim Morais (PFL-PB), transferiu para a próxima semana a votação dos requerimentos polêmicos que estavam previstos para hoje. Entre os requerimentos adiados está o do presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), que pede a convocação do presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso.
Bornhausen quer a explicação de Mattoso sobre a quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa, que acusa o ministro Antonio Palocci (Fazenda) de freqüentar a casa alugada por ex-assessores da prefeitura de Ribeirão Preto para negócios suspeitos.
Oficialmente, o adiamento foi justificado pelo problema de saúde do relator da CPI, senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), que está com conjuntivite e não pode dar parecer sobre os requerimentos.
Nos corredores, entretanto, os parlamentares diziam que a votação foi adiada porque Efraim temia ser derrotado, pois o quórum dos governistas era grande. Ele quer ter certeza que os requerimentos serão aprovados antes de iniciar a votação.
Também foi adiado o requerimento de Bornhausen que pede a quebra do sigilo bancário de Fábio Luiz Lula da Silva, o Lulinha, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lulinha é dono da Gamecorp, empresa que recebeu aporte de capital de R$ 5 milhões da Telemar mais R$ 5 milhões anuais para publicidade. Integrantes da CPI dos Correios diziam desconfiar de desvio de recursos de fundos de pensão por intermédio da empresa para o filho do presidente.
O senador José Jorge (PFL-PE) protocolou um novo pedido de quebra de sigilos bancário, fiscal e telefônico do presidente do Sebrae, Paulo Okamotto. Ele é investigado por supostamente ter pago uma dívida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A CPI já quebrou o sigilo de Okamotto, mas uma liminar do STF (Supremo Tribunal Federal) impediu que os integrantes da comissão analisassem os dados.
Álvaro Dias (PSDB-PR), por fim, apresentou dois requerimentos para reconvocar o motorista Francisco das Chagas Costa e chamar o corretor Carlos Magalhães. Ambos dizem ter visto o ministro da Fazenda na casa dos ex-assessores. Palocci, em depoimento, disse nunca ter ido a essa casa.
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