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22/03/2006
-
18h54
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
A CPI dos Bingos aprovou na tarde desta quarta-feira nove requerimentos para a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico de nove empresas ligadas ao ramo de jogos. Todas as empresas têm como sócios os empresários angolanos que exploram casas de bingos no Brasil, Artur José Valente de Oliveira Caio e José Paulo Teixeira Cruz Figueiredo.
As empresas que tiveram seus sigilos quebrados são: 5 Telecon - Telecomunicações e Serviços Ltda; FDM Brasil Ltda; São Paulo Games Comercial Ltda; Brasil Games Ltda; Fabama - Fábrica Brasileira de Máquinas Automáticas Ltda; Quieve Comércio Importação e Exportação Ltda; Gold Coin Ltda; Próxima Digital Comércio Editora e Serviços Ltda e AC Empreendimentos e Participação Comercial Ltda.
Os dois empresários são investigados pela CPI dos Bingos por supostas doações de caixa dois de campanha eleitoral para o PT em 2002. A denúncia sobre a participação de casas de bingo no esquema de arrecadação de recursos não contabilizados do PT foi feita à Comissão por Rogério Buratti, que foi assessor do então prefeito de Ribeirão Preto e atual ministro da Fazenda, Antonio Palocci.
Na reunião da CPI foi aprovado ainda o requerimento para a convocação de Clarice Copetti, vice-presidente de Tecnologia da Caixa Econômica Federal. Caso ela entre em acordo com a Comissão, seu depoimento pode ocorrer nesta quinta-feira pela manhã. Caso não se chegue a um acordo, a CPI tem que dar 48 horas de prazo para marcar a audiência pública, que só ocorrerá então na próxima semana.
Oficialmente o requerimento de convocação de Copetti visa que ela preste esclarecimentos sobre a compra de equipamentos de informática pela Caixa Econômica Federal, junto á Gtech, empresa que detém o monopólio da exploração das loterias da CEF.
Na prática, os senadores que integram a CPI querem que Copetti informe à CPI como está o andamento das investigações sobre a quebra ilegal do sigilo do caseiro Francenildo Costa.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Bingos
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
CPI quebra sigilos de nove empresas ligadas a bingos
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da Folha Online, em Brasília
A CPI dos Bingos aprovou na tarde desta quarta-feira nove requerimentos para a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico de nove empresas ligadas ao ramo de jogos. Todas as empresas têm como sócios os empresários angolanos que exploram casas de bingos no Brasil, Artur José Valente de Oliveira Caio e José Paulo Teixeira Cruz Figueiredo.
As empresas que tiveram seus sigilos quebrados são: 5 Telecon - Telecomunicações e Serviços Ltda; FDM Brasil Ltda; São Paulo Games Comercial Ltda; Brasil Games Ltda; Fabama - Fábrica Brasileira de Máquinas Automáticas Ltda; Quieve Comércio Importação e Exportação Ltda; Gold Coin Ltda; Próxima Digital Comércio Editora e Serviços Ltda e AC Empreendimentos e Participação Comercial Ltda.
Os dois empresários são investigados pela CPI dos Bingos por supostas doações de caixa dois de campanha eleitoral para o PT em 2002. A denúncia sobre a participação de casas de bingo no esquema de arrecadação de recursos não contabilizados do PT foi feita à Comissão por Rogério Buratti, que foi assessor do então prefeito de Ribeirão Preto e atual ministro da Fazenda, Antonio Palocci.
Na reunião da CPI foi aprovado ainda o requerimento para a convocação de Clarice Copetti, vice-presidente de Tecnologia da Caixa Econômica Federal. Caso ela entre em acordo com a Comissão, seu depoimento pode ocorrer nesta quinta-feira pela manhã. Caso não se chegue a um acordo, a CPI tem que dar 48 horas de prazo para marcar a audiência pública, que só ocorrerá então na próxima semana.
Oficialmente o requerimento de convocação de Copetti visa que ela preste esclarecimentos sobre a compra de equipamentos de informática pela Caixa Econômica Federal, junto á Gtech, empresa que detém o monopólio da exploração das loterias da CEF.
Na prática, os senadores que integram a CPI querem que Copetti informe à CPI como está o andamento das investigações sobre a quebra ilegal do sigilo do caseiro Francenildo Costa.
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