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22/03/2006
-
21h31
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
Repercutiu mal entre os deputados o resultado da votação do processo de cassação do deputado Wanderval Santos (PL-SP), que foi absolvido na noite desta quarta-feira pelo plenário da Câmara. Após a divulgação do resultado da votação, Wanderval se recusou a comentar o arquivamento do processo contra ele e se refugiou na liderança do seu partido.
Os parlamentares absolveram o deputado do PL, um dos representantes da Igreja Universal do Reino de Deus no Congresso, com 242 votos a favor da cassação e 179 contrários. Para que um processo de cassação seja aprovado são necessários 257 votos, no mínimo.0
Faltaram somente 15 votos para que a cassação de Wanderval fosse aprovada. Mesmo assim, os deputados que integram o Conselho de Ética da Câmara avaliaram que o resultado já era esperado.
"O resultado já era absolutamente previsível depois do resultado da semana passada. Tivemos só quatro votos a mais do que o mínimo necessário para cassar o deputado Pedro Corrêa (PP-PE)", afirmou o deputado Cezar Schirmer (PMDB-RS).
O líder da minoria na Câmara, deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), afirmou que o resultado da votação "não legitima a absolvição" de Wanderval.
Para Aleluia, foi a falta de quórum que livrou o deputado da cassação e a Câmara vai ter que pagar um preço alto por esta ausência de seus integrantes. Preocupado com a repercussão de mais uma absolvição, Aleluia chegou a defender na tribuna o adiamento da votação do processo contra o deputado João Magno (PT-MG).
"Com menos de 450 deputados em plenário não é possível ter resultado nenhum. Hoje votaram somente 444 deputados. O quórum foi baixíssimo. Os 69 que se ausentaram deixaram claro que não querem votar em um processo como este", avaliou o deputado Julio Delgado (PSB-MG).
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Absolvição de Wanderval é mal recebida por parlamentares
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da Folha Online, em Brasília
Repercutiu mal entre os deputados o resultado da votação do processo de cassação do deputado Wanderval Santos (PL-SP), que foi absolvido na noite desta quarta-feira pelo plenário da Câmara. Após a divulgação do resultado da votação, Wanderval se recusou a comentar o arquivamento do processo contra ele e se refugiou na liderança do seu partido.
Os parlamentares absolveram o deputado do PL, um dos representantes da Igreja Universal do Reino de Deus no Congresso, com 242 votos a favor da cassação e 179 contrários. Para que um processo de cassação seja aprovado são necessários 257 votos, no mínimo.0
Faltaram somente 15 votos para que a cassação de Wanderval fosse aprovada. Mesmo assim, os deputados que integram o Conselho de Ética da Câmara avaliaram que o resultado já era esperado.
"O resultado já era absolutamente previsível depois do resultado da semana passada. Tivemos só quatro votos a mais do que o mínimo necessário para cassar o deputado Pedro Corrêa (PP-PE)", afirmou o deputado Cezar Schirmer (PMDB-RS).
O líder da minoria na Câmara, deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), afirmou que o resultado da votação "não legitima a absolvição" de Wanderval.
Para Aleluia, foi a falta de quórum que livrou o deputado da cassação e a Câmara vai ter que pagar um preço alto por esta ausência de seus integrantes. Preocupado com a repercussão de mais uma absolvição, Aleluia chegou a defender na tribuna o adiamento da votação do processo contra o deputado João Magno (PT-MG).
"Com menos de 450 deputados em plenário não é possível ter resultado nenhum. Hoje votaram somente 444 deputados. O quórum foi baixíssimo. Os 69 que se ausentaram deixaram claro que não querem votar em um processo como este", avaliou o deputado Julio Delgado (PSB-MG).
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