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24/03/2006
-
16h34
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva evitou fazer comentários no Rio de Janeiro sobre a crise deflagrada pela violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, que desmentiu o ministro Antonio Palocci (Fazenda) na CPI dos Bingos. Em clima eleitoral, Lula fez elogios à classe trabalhadora.
Segundo ele, o governo ainda tem muita coisa para fazer, principalmente no "que está defasado do ponto de vista das relações de trabalho no país". A declaração foi uma resposta à reivindicação de um grupo de trabalhadores ligado ao sindicato dos arrumadeiros, que pedia aumento salarial pois estava há dez anos sem reajuste.
Na assinatura de convênio para revitalização da zona portuária do Rio, Lula estava acompanhado pelos ministros Gilberto Gil (Cultura), Márcio Fortes (Cidades), Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento) e do presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Guido Mantega.
O presidente recebeu a homenagem do trabalhador portuário Elias Henrique Medeiros, o Riquinho, ex-trabalhador do lixão de Gramacho, em Duque de Caxias. Riquinho compôs um rap para o presidente cujo refrão dizia: "O homem que hoje é presidente era igual a eu e você. Isso não é um sonho, é real, a vida ensina. Lula presidente, esse é um exemplo de vida."
Ele também destacou o trabalho do governo na reparação de problemas trabalhistas, como a anistia de petroleiros.
"Se tem um segmento que pede pouco para o governo e pede muito para Deus são as pessoas que ganham pouco", disse ele.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Bingos
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Correios
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
No Rio, Lula elogia trabalhadores e evita comentar crise
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da Folha Online, no Rio
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva evitou fazer comentários no Rio de Janeiro sobre a crise deflagrada pela violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, que desmentiu o ministro Antonio Palocci (Fazenda) na CPI dos Bingos. Em clima eleitoral, Lula fez elogios à classe trabalhadora.
Segundo ele, o governo ainda tem muita coisa para fazer, principalmente no "que está defasado do ponto de vista das relações de trabalho no país". A declaração foi uma resposta à reivindicação de um grupo de trabalhadores ligado ao sindicato dos arrumadeiros, que pedia aumento salarial pois estava há dez anos sem reajuste.
Na assinatura de convênio para revitalização da zona portuária do Rio, Lula estava acompanhado pelos ministros Gilberto Gil (Cultura), Márcio Fortes (Cidades), Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento) e do presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Guido Mantega.
O presidente recebeu a homenagem do trabalhador portuário Elias Henrique Medeiros, o Riquinho, ex-trabalhador do lixão de Gramacho, em Duque de Caxias. Riquinho compôs um rap para o presidente cujo refrão dizia: "O homem que hoje é presidente era igual a eu e você. Isso não é um sonho, é real, a vida ensina. Lula presidente, esse é um exemplo de vida."
Ele também destacou o trabalho do governo na reparação de problemas trabalhistas, como a anistia de petroleiros.
"Se tem um segmento que pede pouco para o governo e pede muito para Deus são as pessoas que ganham pouco", disse ele.
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