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27/03/2006 - 10h50

Conselho vota processo contra Josias Gomes amanhã

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ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília

O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), quer encerrar nesta semana pelo menos mais dois processos pendentes de julgamento no colegiado. Izar se comprometeu com o presidente da Casa, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), a finalizar até abril os processos que correm no Conselho contra os deputados envolvidos no chamado "esquema do mensalão".

Para amanhã, Izar marcou a apresentação e possível votação do processo contra o deputado Josias Gomes (PT-BA). O relator do caso é o deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP). A apresentação do parecer está marcada para as 10h. A expectativa é que o relator peça a cassação do mandato do deputado petista por quebra de decoro parlamentar.

Contra Gomes pesa o fato de o deputado ter feito pessoalmente dois saques de R$ 50 mil no Banco Rural de Brasília. Em sua defesa, o deputado alegou que usou os recursos para pagar dívidas de sua campanha de 2002. Caso não haja pedido de vistas (prazo de duas sessões do plenário da Câmara para análise sobre o parecer apresentado pelo relator), o parecer de Thame pode ser votado ainda amanhã.

Com o objetivo de intensificar os trabalhos para cumprir o compromisso assumido com Aldo, Izar marcou para amanhã à tarde a tomada de depoimento das testemunhas arroladas pelo ex-líder do PP na Câmara deputado José Janene (PR). Desde o começo do ano, todas as testemunhas convidadas a depor no Conselho no caso Janene se recusaram a comparecer.

A expectativa é que nesta terça-feira sejam ouvidos os deputados Agnaldo Muniz (PP-RO), Arlindo Chinaglia (PT-SP) e José Linhares (PP-CE). A relatora do caso é a deputada Ângela Guadagnin (PT-SP). Janene aguarda uma decisão da Mesa Diretora da Câmara sobre o seu pedido de aposentadoria por invalidez. O deputado está afastado do seu mandato parlamentar desde setembro do ano passado devido a uma doença cardíaca.

Janene aparece como beneficiário de R$ 4,1 milhões que teriam sido sacados pelo seu ex-assessor João Cláudio Genu. Janene disse que o partido passava por problemas financeiros e que, com parte do dinheiro, o PP pagou um advogado que defenderia um integrante da bancada.

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