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29/03/2006
-
13h24
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) está na lista de possíveis indiciados da CPI dos Correios por suspeita de crime eleitoral. Azeredo recebeu R$ 9 milhões das contas do Marcos Valério Fernandes de Souza para a campanha eleitoral de 1998, quando foi candidato a governador de Minas. Os recursos não foram contabilizados.
Azeredo será o único oposicionista entre os 19 parlamentares e ex-deputados que constam da lista de pedidos de indiciamento. Ao contrário de alguns governistas, no entanto, Azeredo não aparecerá como beneficiário do "mensalão", mas será citado por ter feito caixa dois na campanha eleitoral.
"Ele será indiciado por crime eleitoral. Há um fato comprovado de que recursos de caixa dois transitaram na campanha de 1998. Eu não tenho como esconder isso", afirmou o relator da CPI, Osmar Serraglio (PMDB-PR).
Diferentemente dos outros 18 parlamentares citados no relatório da CPI, Azeredo não sofreu desgaste no Conselho de Ética. Enquanto deputados perderam mandato por suposto envolvimento com o mensalão, como José Dirceu e Roberto Jefferson, Azeredo teve seu processo arquivado pelo presidente do conselho, senador João Alberto Souza (PMDB-MA).
De acordo com Souza, os fatos que envolvem Azeredo são anteriores ao mandato de senador. Haveria, inclusive, segundo João Alberto, precedente para o arquivamento no STF (Supremo Tribunal Federal).
Especial
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CPI dos Correios pedirá indiciamento de Azeredo
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da Folha Online, em Brasília
O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) está na lista de possíveis indiciados da CPI dos Correios por suspeita de crime eleitoral. Azeredo recebeu R$ 9 milhões das contas do Marcos Valério Fernandes de Souza para a campanha eleitoral de 1998, quando foi candidato a governador de Minas. Os recursos não foram contabilizados.
Azeredo será o único oposicionista entre os 19 parlamentares e ex-deputados que constam da lista de pedidos de indiciamento. Ao contrário de alguns governistas, no entanto, Azeredo não aparecerá como beneficiário do "mensalão", mas será citado por ter feito caixa dois na campanha eleitoral.
"Ele será indiciado por crime eleitoral. Há um fato comprovado de que recursos de caixa dois transitaram na campanha de 1998. Eu não tenho como esconder isso", afirmou o relator da CPI, Osmar Serraglio (PMDB-PR).
Diferentemente dos outros 18 parlamentares citados no relatório da CPI, Azeredo não sofreu desgaste no Conselho de Ética. Enquanto deputados perderam mandato por suposto envolvimento com o mensalão, como José Dirceu e Roberto Jefferson, Azeredo teve seu processo arquivado pelo presidente do conselho, senador João Alberto Souza (PMDB-MA).
De acordo com Souza, os fatos que envolvem Azeredo são anteriores ao mandato de senador. Haveria, inclusive, segundo João Alberto, precedente para o arquivamento no STF (Supremo Tribunal Federal).
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