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29/03/2006
-
18h11
FAUSTO SALVADORI FILHO
da Folha Online
Uma reunião da Polícia Federal com advogados e técnicos da Caixa Econômica Federal apontou contradições no depoimento do ex-presidente do banco, Jorge Mattoso. Segundo a PF, Mattoso disse que havia sido comunicado pelos técnicos da Caixa sobre a ocorrência de movimentações estranhas na conta do caseiro Francenildo da Silva Costa. A comunicação, segundo ele, faria parte dos procedimentos do banco.
Os técnicos ouvidos hoje pelo delegado Rodrigo Gomes Carneiro negaram o procedimento. Segundo eles, as informações sobre movimentações bancárias suspeitas são repassadas diretamente ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) sem passar pelo presidente do banco.
O próximo passo das investigações é analisar o conteúdo de um disco rígido, entregue pelo gerente da Caixa Jeter Ribeiro, onde estão gravados os dados da quebra do sigilo bancário do caseiro. A PF aguarda uma autorização judicial para poder analisar legalmente os dados.
As informações são uma cópia dos dados que estavam no laptop usado na violação do sigilo. Assustado com a repercussão do caso, Ribeiro apagou os dados do laptop, mas gravou um back up (cópia) no disco, que foi entregue à Polícia Federal na noite de segunda-feira.
Além de investigar a quebra ilegal do sigilo de Francenildo, a PF conduz uma outra investigação, a pedido do Coaf, sobre as próprias movimentações bancárias do caseiro.
O sigilo de Francenildo foi quebrado depois que o caseiro afirmou ter visto o ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda) numa casa de Brasília supostamente usada para encontro de lobistas e orgias com garotas de programa.
Na última segunda-feira, o antigo presidente da CEF, Jorge Mattoso, admitiu ter entregue uma cópia do extrato de Francenildo nas "mãos" de Palocci. No mesmo dia, o ministro da Fazenda e o presidente do banco renunciaram ao cargo.
Especial
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
PF vê contradição em depoimento de ex-presidente da CEF
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da Folha Online
Uma reunião da Polícia Federal com advogados e técnicos da Caixa Econômica Federal apontou contradições no depoimento do ex-presidente do banco, Jorge Mattoso. Segundo a PF, Mattoso disse que havia sido comunicado pelos técnicos da Caixa sobre a ocorrência de movimentações estranhas na conta do caseiro Francenildo da Silva Costa. A comunicação, segundo ele, faria parte dos procedimentos do banco.
Os técnicos ouvidos hoje pelo delegado Rodrigo Gomes Carneiro negaram o procedimento. Segundo eles, as informações sobre movimentações bancárias suspeitas são repassadas diretamente ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) sem passar pelo presidente do banco.
O próximo passo das investigações é analisar o conteúdo de um disco rígido, entregue pelo gerente da Caixa Jeter Ribeiro, onde estão gravados os dados da quebra do sigilo bancário do caseiro. A PF aguarda uma autorização judicial para poder analisar legalmente os dados.
As informações são uma cópia dos dados que estavam no laptop usado na violação do sigilo. Assustado com a repercussão do caso, Ribeiro apagou os dados do laptop, mas gravou um back up (cópia) no disco, que foi entregue à Polícia Federal na noite de segunda-feira.
Além de investigar a quebra ilegal do sigilo de Francenildo, a PF conduz uma outra investigação, a pedido do Coaf, sobre as próprias movimentações bancárias do caseiro.
O sigilo de Francenildo foi quebrado depois que o caseiro afirmou ter visto o ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda) numa casa de Brasília supostamente usada para encontro de lobistas e orgias com garotas de programa.
Na última segunda-feira, o antigo presidente da CEF, Jorge Mattoso, admitiu ter entregue uma cópia do extrato de Francenildo nas "mãos" de Palocci. No mesmo dia, o ministro da Fazenda e o presidente do banco renunciaram ao cargo.
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