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29/03/2006
-
20h31
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O ex-presidente da Câmara deputado João Paulo Cunha (PT-SP) terá o processo de cassação de seu mandato votado no plenário da Câmara no dia 5 de abril. O deputado não ingressou com recurso na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara para adiar a votação, que teve sua data definida nesta quarta-feira, pelo presidente da Casa, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP).
A decisão de João Paulo Cunha de não adiar a votação pegou de surpresa vários deputados que acreditavam em mais um adiamento do caso. Segundo fontes ligadas ao deputado petista, Cunha decidiu enfrentar rapidamente o plenário e acabar com o que ele chama de 'agonia'.
Vários deputados tinham recomendado a Cunha que entrasse com o recurso para evitar o desgaste de uma votação ainda sob o impacto negativo da chamada 'dança da pizza', como foi apelidada a comemoração da deputada Ângela Guadagnin (PT-SP) após a absolvição do também petista João Magno (MG).
A votação do processo contra João Paulo Cunha em plenário estava prevista originalmente para esta quarta-feira. Ela foi adiada, no entanto, por determinação de Rebelo que decidiu esperar o fim do prazo regimental de recurso à CCJ por parte da defesa de Cunha. Apesar
Com o atraso de uma semana, a expectativa é que mais uma vez um parlamentar acusado de envolvimento no chamado 'esquema do mensalão' mantenha o mandato.
Contra o ex-presidente da Câmara pesa o fato de sua mulher, Márcia Regina Cunha, ter sacado da agência do banco Rural em Brasília R$ 50 mil, da conta do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza, acusado de ser o principal operador do mensalão.
Em sua defesa, Cunha inicialmente disse que a mulher havia ido à agência pagar uma conta de TV a cabo. Depois, ele mudou a versão e disse que o dinheiro foi usado para ajudar na campanha do PT em Osasco, no ano passado.
O relator da representação contra Cunha é o deputado Cezar Schirmer (PMDB-RS). O seu relatório foi aprovado no Conselho por nove votos a favor e cinco contrários.
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João Paulo Cunha desiste de recurso
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da Folha Online, em Brasília
O ex-presidente da Câmara deputado João Paulo Cunha (PT-SP) terá o processo de cassação de seu mandato votado no plenário da Câmara no dia 5 de abril. O deputado não ingressou com recurso na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara para adiar a votação, que teve sua data definida nesta quarta-feira, pelo presidente da Casa, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP).
A decisão de João Paulo Cunha de não adiar a votação pegou de surpresa vários deputados que acreditavam em mais um adiamento do caso. Segundo fontes ligadas ao deputado petista, Cunha decidiu enfrentar rapidamente o plenário e acabar com o que ele chama de 'agonia'.
Vários deputados tinham recomendado a Cunha que entrasse com o recurso para evitar o desgaste de uma votação ainda sob o impacto negativo da chamada 'dança da pizza', como foi apelidada a comemoração da deputada Ângela Guadagnin (PT-SP) após a absolvição do também petista João Magno (MG).
A votação do processo contra João Paulo Cunha em plenário estava prevista originalmente para esta quarta-feira. Ela foi adiada, no entanto, por determinação de Rebelo que decidiu esperar o fim do prazo regimental de recurso à CCJ por parte da defesa de Cunha. Apesar
Com o atraso de uma semana, a expectativa é que mais uma vez um parlamentar acusado de envolvimento no chamado 'esquema do mensalão' mantenha o mandato.
Contra o ex-presidente da Câmara pesa o fato de sua mulher, Márcia Regina Cunha, ter sacado da agência do banco Rural em Brasília R$ 50 mil, da conta do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza, acusado de ser o principal operador do mensalão.
Em sua defesa, Cunha inicialmente disse que a mulher havia ido à agência pagar uma conta de TV a cabo. Depois, ele mudou a versão e disse que o dinheiro foi usado para ajudar na campanha do PT em Osasco, no ano passado.
O relator da representação contra Cunha é o deputado Cezar Schirmer (PMDB-RS). O seu relatório foi aprovado no Conselho por nove votos a favor e cinco contrários.
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