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30/03/2006
-
17h43
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O atestado médico entregue pelo advogado João Leal, que defende Antonio Palocci, à Polícia Federal indica que o ex-ministro está com estresse e cansaço. Por conta desses problemas de saúde, o advogado pediu para adiar o depoimento de Palocci, que estava marcado para as 10h de amanhã.
A expectativa da PF é que o depoimento de Palocci seja tomado entre quarta ou quinta-feira da próxima semana.
Até o início da tarde a PF esperava que Palocci comparecesse para depor amanhã apesar do problema de saúde. Mas já havia sinais que o depoimento poderia ser adiado. Um deles é que havia uma equipe médica na casa de Palocci quando a intimação foi entregue ontem. Eles estavam tirando sangue de Palocci para um exame.
A equipe do delegado Rodrigo Gomes Carneiro acredita que o depoimento de Palocci é fundamental para ajudar a esclarecer a operação que resultou na quebra do sigilo bancário do caseiro. Em depoimento à PF, o ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Mattoso disse que entregou o extrato da conta poupança de Francenildo na Caixa nas mãos de Palocci.
Um dia depois do extrato ser entregue, os dados bancários do caseiro foram publicados pelo blog da revista "Época". Mattoso não se responsabiliza pelo vazamento dos dados. Ele afirmou que teve acesso aos dados de Francenildo na condição de presidente da Caixa e que entregou os dados para o seu então superior hierárquico.
Mattoso afirmou ainda que como havia suspeita de movimentação financeira atípica na conta de Francenildo --que recebeu depósitos de R$ 25 mil--, ele entregou os dados para o Banco Central e Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) para que se iniciasse uma investigação. Isso ocorreu depois do documento ser entregue para Palocci em sua casa.
Para a PF, a versão apresentada pelo ex-presidente da Caixa tem falhas. Não está clara para os investigadores, por exemplo, a motivação de Mattoso para a quebra de sigilo.
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Com estresse e cansaço, Palocci adia depoimento à PF
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da Folha Online, em Brasília
O atestado médico entregue pelo advogado João Leal, que defende Antonio Palocci, à Polícia Federal indica que o ex-ministro está com estresse e cansaço. Por conta desses problemas de saúde, o advogado pediu para adiar o depoimento de Palocci, que estava marcado para as 10h de amanhã.
A expectativa da PF é que o depoimento de Palocci seja tomado entre quarta ou quinta-feira da próxima semana.
Até o início da tarde a PF esperava que Palocci comparecesse para depor amanhã apesar do problema de saúde. Mas já havia sinais que o depoimento poderia ser adiado. Um deles é que havia uma equipe médica na casa de Palocci quando a intimação foi entregue ontem. Eles estavam tirando sangue de Palocci para um exame.
A equipe do delegado Rodrigo Gomes Carneiro acredita que o depoimento de Palocci é fundamental para ajudar a esclarecer a operação que resultou na quebra do sigilo bancário do caseiro. Em depoimento à PF, o ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Mattoso disse que entregou o extrato da conta poupança de Francenildo na Caixa nas mãos de Palocci.
Um dia depois do extrato ser entregue, os dados bancários do caseiro foram publicados pelo blog da revista "Época". Mattoso não se responsabiliza pelo vazamento dos dados. Ele afirmou que teve acesso aos dados de Francenildo na condição de presidente da Caixa e que entregou os dados para o seu então superior hierárquico.
Mattoso afirmou ainda que como havia suspeita de movimentação financeira atípica na conta de Francenildo --que recebeu depósitos de R$ 25 mil--, ele entregou os dados para o Banco Central e Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) para que se iniciasse uma investigação. Isso ocorreu depois do documento ser entregue para Palocci em sua casa.
Para a PF, a versão apresentada pelo ex-presidente da Caixa tem falhas. Não está clara para os investigadores, por exemplo, a motivação de Mattoso para a quebra de sigilo.
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