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03/04/2006
-
19h59
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o novo ministro de Relações Institucionais, Tarso Genro, saíram hoje em defesa ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. Tarso diz que o governo confia integralmente em Bastos.
"Não há nenhuma preocupação do governo em relação a isso, e há uma integral confiança do governo do ministro da Justiça", disse Tarso Genro.
A oposição defendeu hoje a convocação de Bastos para esclarecer seu suposto envolvimento na quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa --episódio que resultou na demissão do ex-ministro Antonio Palocci.
"Essa crise está absolutamente esclarecida, todas as providências foram tomadas, e acredito que partir de hoje estamos inaugurando a última etapa desse mandato do presidente Lula", afirmou Dilma, após a solenidade de posse de nove novos ministros hoje no Palácio do Planalto.
Já o novo coordenador político do governo disse não temer que as investigações cheguem a Bastos. "Nunca um governo foi tão investigado, inclusive pela sua própria polícia, a Polícia Federal, e isso tudo foi comandado pelo ministro Márcio Thomaz Bastos. Portanto o governo não tem nenhum temor. Isso faz parte do jogo político, da disputa política."
Entretanto, o novo ministro evitou responder se ministro da Justiça estava acima de qualquer suspeita.
Genro avaliou como "jogo político" a intenção da oposição de convocar o ministro da Justiça a depor no Congresso. "Ela [oposição] tem o direito de querer, pois isso faz parte do contencioso democrático. Não há nenhum fundamento e nenhuma motivação, a não ser evidentemente a motivação política eleitoral que nós, por dever democrático, somos obrigados a compreender", afirmou.
Ele destacou, no entanto, que para a convocação de um ministro a prestar esclarecimentos no Congresso, a denúncia precisa ter algum fundamento, e não um "mero exercício retórico ou uma informação sem nenhuma sabe no mundo real".
O vice-presidente da República, José Alencar, evitou comentar o suposto envolvimento de Bastos na quebra do sigilo bancário. "Não entrei em pormenores a respeito disso, mas tenho pelo ministro o maior apreço e acredito nele", afirmou.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Bingos
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Tarso Genro diz que governo confia no ministro da Justiça
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da Folha Online, em Brasília
A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o novo ministro de Relações Institucionais, Tarso Genro, saíram hoje em defesa ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. Tarso diz que o governo confia integralmente em Bastos.
"Não há nenhuma preocupação do governo em relação a isso, e há uma integral confiança do governo do ministro da Justiça", disse Tarso Genro.
A oposição defendeu hoje a convocação de Bastos para esclarecer seu suposto envolvimento na quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa --episódio que resultou na demissão do ex-ministro Antonio Palocci.
"Essa crise está absolutamente esclarecida, todas as providências foram tomadas, e acredito que partir de hoje estamos inaugurando a última etapa desse mandato do presidente Lula", afirmou Dilma, após a solenidade de posse de nove novos ministros hoje no Palácio do Planalto.
Já o novo coordenador político do governo disse não temer que as investigações cheguem a Bastos. "Nunca um governo foi tão investigado, inclusive pela sua própria polícia, a Polícia Federal, e isso tudo foi comandado pelo ministro Márcio Thomaz Bastos. Portanto o governo não tem nenhum temor. Isso faz parte do jogo político, da disputa política."
Entretanto, o novo ministro evitou responder se ministro da Justiça estava acima de qualquer suspeita.
Genro avaliou como "jogo político" a intenção da oposição de convocar o ministro da Justiça a depor no Congresso. "Ela [oposição] tem o direito de querer, pois isso faz parte do contencioso democrático. Não há nenhum fundamento e nenhuma motivação, a não ser evidentemente a motivação política eleitoral que nós, por dever democrático, somos obrigados a compreender", afirmou.
Ele destacou, no entanto, que para a convocação de um ministro a prestar esclarecimentos no Congresso, a denúncia precisa ter algum fundamento, e não um "mero exercício retórico ou uma informação sem nenhuma sabe no mundo real".
O vice-presidente da República, José Alencar, evitou comentar o suposto envolvimento de Bastos na quebra do sigilo bancário. "Não entrei em pormenores a respeito disso, mas tenho pelo ministro o maior apreço e acredito nele", afirmou.
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