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04/04/2006 - 17h52

PSDB sonda PMDB, mas informa que vice de Alckmin sairá do PFL

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FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília

O presidente do PSDB, o senador Tasso Jereissatti (CE), negou de forma categórica a possibilidade do candidato tucano Geraldo Alckmin ter como vice um nome do PMDB. A vaga, de acordo com ele, está garantida para o PFL, que ainda não definiu sua indicação.

'Não discutimos em hipótese alguma a possibilidade de ceder o lugar de vice ao PMDB. A vice-presidência é do PFL', disse ele após reunião da Executiva nacional.

Alckmin disse ontem que já conversou com o presidente do PMDB, o deputado federal Michel Temer (SP), e com o pré-candidato do partido Anthony Garotinho sobre a possibilidade de uma aliança.

O PMDB está dividido sobre a candidatura própria. De um lado está o grupo de Garotinho e Temer que defende a candidatura própria. Do outro estão os governistas --representados pelos senadores Renan Calheiros (AP) e José Sarney (AP)--, que pedem para o PMDB ficar livre para as coligações nos Estados.

Tasso ressaltou que as conversas com o PMDB continuarão na tentativa de buscar mais apoio à candidatura de Alckmin. Ele disse que o PSDB já garantiu nos Estados palanques importantes do PMDB. Ele admitiu, entretanto, que uma aliança formal com o PMDB é 'desejável' mas 'improvável'.

PFL e PSDB

Sobre a aliança com o PFL, o senador disse que em apenas dois Estados não haverá aliança formal entre tucanos e pefelistas: Sergipe e Alagoas. Em outros dois ainda há indefinição: Bahia e Minas Gerais. Nos demais, a aliança já avançou, mas sem a definição de nomes --que deverá ser estabelecida entre final de maio e início de junho.

'A orientação partidária é de procurar somar [alianças]. Em alguns Estados, a aliança já está fechada. Em outros, não,' disse Alckmin após a reunião do PSDB.

A união de tucanos e pefelistas também foi o teor da conversa entre o senador Jorge Bornhausen (SC), presidente do PFL, com Tasso e Alckmin. Após esse encontro, Bornhausen disse que seu partido não seria problema para uma eventual aliança com o PMDB, ainda que na mesa de negociação estivesse a vaga de vice do presidenciável tucano.

'Sobre a questão do PMDB, deixo claro que a prioridade é derrotar o governo corrupto e incompetente do presidente Lula', disse o senador.

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