Publicidade
Publicidade
05/04/2006
-
16h29
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
A Executiva do PMDB adiou a decisão de marcar para maio a convenção extraordinária que vai discutir a tese da candidatura própria à Presidência da República. Essa decisão pode ser interpretada como uma derrota do grupo governista do PMDB --liderado pelos senadores Renan Calheiros (AL) e José Sarney (AL)--, contrário à candidatura própria.
A convenção de maio era a principal estratégia do grupo governista para enterrar a bandeira de um representante peemedebista nas eleições presidenciais de outubro. O grande vencedor da reunião de hoje foi o ex-governador Anthony Garotinho, pré-candidato do PMDB à Presidência.
O outro grupo --representando pelo presidente do PMDB, Michel Temer (SP)-- defende a candidatura própria.
Os governistas utilizam a manutenção da regra da verticalização para rejeitar a tese da candidatura própria. Eles defendem que o partido tenha liberdade para fazer coligações nas eleições estaduais.
Os peemedebistas calculam ter candidatos fortes em cerca de 15 Estados: Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Roraima, Pará, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás e Tocantins, entre outros.
Foi pensando nessa questão que a Executiva marcou uma reunião de Garotinho com os candidatos peemedebistas à sucessão estadual nos dias 18 e 19 em Brasília.
Garotinho vai discutir os problemas de coligação regional com a manutenção da verticalização --que obriga os partidos a replicarem nos Estados a aliança formalizada em nível federal.
Quércia
Garotinho, que foi o vencedor da consulta informal sobre o candidato do PMDB à Presidência, não conseguiu unir o partido em torno de seu nome.
O presidente do diretório paulista, Orestes Quércia, lançou nesta semana o nome do ex-presidente da República Itamar Franco como candidato do PMDB ao Planalto, tese que não vingou na reunião de hoje da Executiva.
O senador Ney Suassuna (PB), do grupo governista, foi um dos votos vencidos no encontro de hoje. Ele entende que o PMDB tem chances fortes de emplacar candidatos nos Estados, mas que não tem nome forte para a eleição presidencial.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre eleições 2006
PMDB adia decisão sobre candidatura e impõe derrota aos governistas
Publicidade
da Folha Online
A Executiva do PMDB adiou a decisão de marcar para maio a convenção extraordinária que vai discutir a tese da candidatura própria à Presidência da República. Essa decisão pode ser interpretada como uma derrota do grupo governista do PMDB --liderado pelos senadores Renan Calheiros (AL) e José Sarney (AL)--, contrário à candidatura própria.
A convenção de maio era a principal estratégia do grupo governista para enterrar a bandeira de um representante peemedebista nas eleições presidenciais de outubro. O grande vencedor da reunião de hoje foi o ex-governador Anthony Garotinho, pré-candidato do PMDB à Presidência.
O outro grupo --representando pelo presidente do PMDB, Michel Temer (SP)-- defende a candidatura própria.
Os governistas utilizam a manutenção da regra da verticalização para rejeitar a tese da candidatura própria. Eles defendem que o partido tenha liberdade para fazer coligações nas eleições estaduais.
Os peemedebistas calculam ter candidatos fortes em cerca de 15 Estados: Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Roraima, Pará, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás e Tocantins, entre outros.
Foi pensando nessa questão que a Executiva marcou uma reunião de Garotinho com os candidatos peemedebistas à sucessão estadual nos dias 18 e 19 em Brasília.
Garotinho vai discutir os problemas de coligação regional com a manutenção da verticalização --que obriga os partidos a replicarem nos Estados a aliança formalizada em nível federal.
Quércia
Garotinho, que foi o vencedor da consulta informal sobre o candidato do PMDB à Presidência, não conseguiu unir o partido em torno de seu nome.
O presidente do diretório paulista, Orestes Quércia, lançou nesta semana o nome do ex-presidente da República Itamar Franco como candidato do PMDB ao Planalto, tese que não vingou na reunião de hoje da Executiva.
O senador Ney Suassuna (PB), do grupo governista, foi um dos votos vencidos no encontro de hoje. Ele entende que o PMDB tem chances fortes de emplacar candidatos nos Estados, mas que não tem nome forte para a eleição presidencial.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice