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06/04/2006
-
08h18
MAURÍCIO SIMIONATO
da Agência Folha, em Jundiaí
Em sua primeira viagem ao interior após tomar posse, o governador de São Paulo, Cláudio Lembro (PFL), defendeu ontem em Jundiaí (SP) Lu Alckmin, ex-primeira dama do Estado, que recebeu 400 peças de roupas de um estilista e é alvo de uma investigação na Promotoria. Para ele, Lu Alckmin apenas "mostrou que a moda brasileira é boa".
Lembo disse ainda que a acusação contra a mulher do ex-governador e pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, "é uma grande tolice". Ela é investigada por suposta improbidade administrativa.
"Falam de vestidos, por exemplo. É uma grande tolice. Porque tanto a dona Marisa, esposa do presidente Lula, como a dona Lu simplesmente tiveram a oportunidade de divulgar a moda brasileira e o estilo brasileiro e da mulher brasileira. Portando, elas fizerem um grande serviço ao Brasil. Foi apenas para mostrar que a moda brasileira é boa. Isso [acusação] é uma malícia ingênua e ridícula", disse Lembo.
O governador aproveitou para defender também Geraldo Alckmin e se referiu ao ex-governador como um homem "trabalhador e que não faz populismo" durante discurso de inauguração do Restaurante Bom Prato, no centro de Jundiaí. Antes, Lembo inaugurou obras no aeroporto da cidade e em um trevo na rodovia Anhangüera.
No Bom Prato, Lembo almoçou em cerca de cinco minutos e comeu frango, arroz, feijão e salada de alface e tomate.
Durante entrevista à imprensa, disse que estava ali "para continuar as obras do governador Geraldo Alckmin".
Pecadores
Lembo classificou como "uma grande ingenuidade" as denúncias de uso de verba publicitária da Nossa Caixa em benefício de deputados da base governista. Para o governador, "os pecadores querem procurar pecado no terreno vizinho".
"Eu acho uma grande ingenuidade [caso Nossa Caixa]. Os pecadores querem procurar pecado no terreno vizinho. E é aí que acontecem estas situações."
De acordo com Lembo, a Nossa Caixa agiu dentro de suas normas. "A Nossa Caixa agiu absolutamente dentro das normas da própria Nossa Caixa, que é uma empresa de capital aberto, submetida à Bolsa de Valores, submetida à Comissão de Valores Imobiliários, submetida ao Banco Central, submetida à todas as formas de fiscalização."
Pefelistas
Questionado sobre o andamento das alianças entre PSDB e PFL, o governador apontou o senador José Jorge (PFL-PE) como o seu preferido para assumir a vaga de vice de Alckmin.
"O meu candidato particular é o José Jorge. Eu admiro muito o José Jorge porque ele é um homem pernambucano, portanto do Nordeste, é um homem de origem popular, com escolarização, com nível universitário."
Para a vaga de vice do pré-candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra, Lembo declarou apoio ao empresário pefelista Guilherme Afif Domingos. "Aí, nós temos de trabalhar ainda. Também aqui eu declaro o meu voto: Guilherme Afif Domingos. Porém estou aberto a grandes diálogos."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a doação de vestidos para Lu Alckmin
Lembo diz que Lu Alckmin ajuda a divulgar a moda brasileira
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da Agência Folha, em Jundiaí
Em sua primeira viagem ao interior após tomar posse, o governador de São Paulo, Cláudio Lembro (PFL), defendeu ontem em Jundiaí (SP) Lu Alckmin, ex-primeira dama do Estado, que recebeu 400 peças de roupas de um estilista e é alvo de uma investigação na Promotoria. Para ele, Lu Alckmin apenas "mostrou que a moda brasileira é boa".
Lembo disse ainda que a acusação contra a mulher do ex-governador e pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, "é uma grande tolice". Ela é investigada por suposta improbidade administrativa.
"Falam de vestidos, por exemplo. É uma grande tolice. Porque tanto a dona Marisa, esposa do presidente Lula, como a dona Lu simplesmente tiveram a oportunidade de divulgar a moda brasileira e o estilo brasileiro e da mulher brasileira. Portando, elas fizerem um grande serviço ao Brasil. Foi apenas para mostrar que a moda brasileira é boa. Isso [acusação] é uma malícia ingênua e ridícula", disse Lembo.
O governador aproveitou para defender também Geraldo Alckmin e se referiu ao ex-governador como um homem "trabalhador e que não faz populismo" durante discurso de inauguração do Restaurante Bom Prato, no centro de Jundiaí. Antes, Lembo inaugurou obras no aeroporto da cidade e em um trevo na rodovia Anhangüera.
No Bom Prato, Lembo almoçou em cerca de cinco minutos e comeu frango, arroz, feijão e salada de alface e tomate.
Durante entrevista à imprensa, disse que estava ali "para continuar as obras do governador Geraldo Alckmin".
Pecadores
Lembo classificou como "uma grande ingenuidade" as denúncias de uso de verba publicitária da Nossa Caixa em benefício de deputados da base governista. Para o governador, "os pecadores querem procurar pecado no terreno vizinho".
"Eu acho uma grande ingenuidade [caso Nossa Caixa]. Os pecadores querem procurar pecado no terreno vizinho. E é aí que acontecem estas situações."
De acordo com Lembo, a Nossa Caixa agiu dentro de suas normas. "A Nossa Caixa agiu absolutamente dentro das normas da própria Nossa Caixa, que é uma empresa de capital aberto, submetida à Bolsa de Valores, submetida à Comissão de Valores Imobiliários, submetida ao Banco Central, submetida à todas as formas de fiscalização."
Pefelistas
Questionado sobre o andamento das alianças entre PSDB e PFL, o governador apontou o senador José Jorge (PFL-PE) como o seu preferido para assumir a vaga de vice de Alckmin.
"O meu candidato particular é o José Jorge. Eu admiro muito o José Jorge porque ele é um homem pernambucano, portanto do Nordeste, é um homem de origem popular, com escolarização, com nível universitário."
Para a vaga de vice do pré-candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra, Lembo declarou apoio ao empresário pefelista Guilherme Afif Domingos. "Aí, nós temos de trabalhar ainda. Também aqui eu declaro o meu voto: Guilherme Afif Domingos. Porém estou aberto a grandes diálogos."
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