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07/04/2006
-
09h31
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Parlamentares do PT na CPI dos Correios anunciaram ontem que encaminharão ao Ministério Público um documento com pedido de investigação dos itens retirados ou omitidos pelo relator Osmar Serraglio (PMDB-PR). Chamaram as alterações de "inaceitáveis" e "injustificadas".
Entre os itens listados pelo PT estão a retirada de dois nomes --Armando Ferreira da Cunha e João Leite Neto-- das investigações que apontaram suspeita de envolvimento de políticos em franquias dos Correios e a exclusão dos pedidos de indiciamento da comissão de licitação envolvida no caso Skymaster/Beta.
Segundo os petistas, os casos retirados envolveriam uma quantia próxima a R$ 1 bilhão.
Os petistas descartaram a possibilidade de recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) caso a votação do relatório não seja anulada. Porém criticaram o presidente da CPI, senador Delcídio Amaral (PT-MS), dizendo que ele violou dispositivos regimentais e legais durante a votação.
O argumento de que Delcídio não teria cumprido o regimento foi usado pelo PT no recurso, impetrado anteontem no Congresso, pedindo a anulação da votação. Os petistas querem uma nova sessão da CPI para que sejam analisadas as propostas de mudanças apresentadas ao texto do relator.
O recurso dos petistas foi recebido pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e enviado a Delcídio para que ele dê informações, o que deve ocorrer hoje.
Na segunda, acabará o prazo da CPI e, caso não haja decisão sobre o recurso, ele perde a validade.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Correios
PT vai pedir apuração ao Ministério Público
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Parlamentares do PT na CPI dos Correios anunciaram ontem que encaminharão ao Ministério Público um documento com pedido de investigação dos itens retirados ou omitidos pelo relator Osmar Serraglio (PMDB-PR). Chamaram as alterações de "inaceitáveis" e "injustificadas".
Entre os itens listados pelo PT estão a retirada de dois nomes --Armando Ferreira da Cunha e João Leite Neto-- das investigações que apontaram suspeita de envolvimento de políticos em franquias dos Correios e a exclusão dos pedidos de indiciamento da comissão de licitação envolvida no caso Skymaster/Beta.
Segundo os petistas, os casos retirados envolveriam uma quantia próxima a R$ 1 bilhão.
Os petistas descartaram a possibilidade de recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) caso a votação do relatório não seja anulada. Porém criticaram o presidente da CPI, senador Delcídio Amaral (PT-MS), dizendo que ele violou dispositivos regimentais e legais durante a votação.
O argumento de que Delcídio não teria cumprido o regimento foi usado pelo PT no recurso, impetrado anteontem no Congresso, pedindo a anulação da votação. Os petistas querem uma nova sessão da CPI para que sejam analisadas as propostas de mudanças apresentadas ao texto do relator.
O recurso dos petistas foi recebido pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e enviado a Delcídio para que ele dê informações, o que deve ocorrer hoje.
Na segunda, acabará o prazo da CPI e, caso não haja decisão sobre o recurso, ele perde a validade.
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