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10/04/2006
-
07h49
da Folha de S.Paulo
Embora pesquisa Datafolha indique proximidade na intenção de votos entre ele e o adversário Geraldo Alckmin (PSDB), o pré-candidato do PMDB à Presidência, Anthony Garotinho, disse ontem à Folha que não atacará o pré-candidato tucano.
A possibilidade, mais adiante, de aliança entre PMDB e PSDB contra a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não é apontada por Garotinho como razão de poupar o ex-governador de São Paulo. "Tenho muito respeito pessoal por ele [Alckmin]. Vou manter essa posição. Embora ache que ele e Lula representem uma política econômica que faz mal ao país", afirmou.
Alckmin e Garotinho mantêm desde o ano passado um relacionamento cordial. Nas últimas semanas, têm se falado com freqüência por telefone. Oficialmente, nenhum deles confirma a aliança. Mas, se não for candidato, Garotinho apoiará Alckmin --sob algumas condições.
Segundo o pré-candidato do PMDB, o resultado da pesquisa mostra que o eleitor busca uma alternativa fora do PT e do PSDB. "Diante da perseguição que venho sofrendo dos poderosos do PMDB, do PT e dos bancos, acho que o povo brasileiro começou a perceber que esses setores querem impor à sociedade duas candidaturas com o mesmo conteúdo, sem dar chance ao país de fazer uma reflexão", afirmou.
Garotinho disse que as pessoas o procuram para falar sobre a suposta perseguição. "As pessoas estão vendo a covardia que esse pessoal está fazendo comigo. Sinto na rua, as pessoas falam comigo. Claro que a propaganda na televisão ajudou, não há dúvida."
O peemedebista enfrenta resistência de líderes do partido. No dia 19, em Brasília, se reúne com candidatos aos governos estaduais para tentar convencê-los a apoiar sua candidatura. Antes, visitará os Estados. Hoje, estará em São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Atacar os adversários internos até a convenção passou a ser a estratégia de Garotinho para se impor como candidato. A nova tática de Garotinho está explicitada no site www.anthonygarotinho.com.br.
Antes, o site batia em Lula, no PT e até no ex-prefeito José Serra --quando ainda postulava disputar a eleição presidencial. Agora, os alvos são o senador e ex-presidente José Sarney (AP) e o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL).
Escolhido informalmente pré-candidato em março, Garotinho terá que passar pela convenção, controlada por adversários. Embora possa ser antecipada, a convenção deverá ocorrer em junho.
Segundo Garotinho, a intenção é "mostrar a incoerência deles".
Garotinho diz que não ataca Alckmin
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Embora pesquisa Datafolha indique proximidade na intenção de votos entre ele e o adversário Geraldo Alckmin (PSDB), o pré-candidato do PMDB à Presidência, Anthony Garotinho, disse ontem à Folha que não atacará o pré-candidato tucano.
A possibilidade, mais adiante, de aliança entre PMDB e PSDB contra a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não é apontada por Garotinho como razão de poupar o ex-governador de São Paulo. "Tenho muito respeito pessoal por ele [Alckmin]. Vou manter essa posição. Embora ache que ele e Lula representem uma política econômica que faz mal ao país", afirmou.
Alckmin e Garotinho mantêm desde o ano passado um relacionamento cordial. Nas últimas semanas, têm se falado com freqüência por telefone. Oficialmente, nenhum deles confirma a aliança. Mas, se não for candidato, Garotinho apoiará Alckmin --sob algumas condições.
Segundo o pré-candidato do PMDB, o resultado da pesquisa mostra que o eleitor busca uma alternativa fora do PT e do PSDB. "Diante da perseguição que venho sofrendo dos poderosos do PMDB, do PT e dos bancos, acho que o povo brasileiro começou a perceber que esses setores querem impor à sociedade duas candidaturas com o mesmo conteúdo, sem dar chance ao país de fazer uma reflexão", afirmou.
Garotinho disse que as pessoas o procuram para falar sobre a suposta perseguição. "As pessoas estão vendo a covardia que esse pessoal está fazendo comigo. Sinto na rua, as pessoas falam comigo. Claro que a propaganda na televisão ajudou, não há dúvida."
O peemedebista enfrenta resistência de líderes do partido. No dia 19, em Brasília, se reúne com candidatos aos governos estaduais para tentar convencê-los a apoiar sua candidatura. Antes, visitará os Estados. Hoje, estará em São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Atacar os adversários internos até a convenção passou a ser a estratégia de Garotinho para se impor como candidato. A nova tática de Garotinho está explicitada no site www.anthonygarotinho.com.br.
Antes, o site batia em Lula, no PT e até no ex-prefeito José Serra --quando ainda postulava disputar a eleição presidencial. Agora, os alvos são o senador e ex-presidente José Sarney (AP) e o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL).
Escolhido informalmente pré-candidato em março, Garotinho terá que passar pela convenção, controlada por adversários. Embora possa ser antecipada, a convenção deverá ocorrer em junho.
Segundo Garotinho, a intenção é "mostrar a incoerência deles".
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