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10/04/2006
-
13h48
ANDREZA MATAIS
da Folha Online
O presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), disse hoje que é o Congresso quem decide quando o ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça) irá falar sobre o inquérito da Polícia Federal que apura a quebra de sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. Bastos enviou hoje um ofício ao Congresso sugerindo que fosse ouvido ainda nesta semana. Inicialmente, a ida de Bastos ao Congresso estava sendo agendada para depois da Semana Santa.
"Quem decide [quando Bastos será ouvido] é o Congresso. Não é o ministro quem dá a data", disse Aldo.
Segundo ele, o ministro pediu para antecipar essa ida ao Congresso para esta semana ainda. A expectativa é que Bastos fale ao Congresso entre amanhã e quarta-feira.
Aldo disse que não descarta a possibilidade de colocar em votação o requerimento do PPS que pede a convocação de Bastos. Os governistas, entretanto, trabalham para arquivar o requerimento com o argumento que Bastos se colocou à disposição do Congresso.
A decisão do ministro de antecipar sua ida ao Congresso ocorre logo depois da publicação da reportagem da revista "Veja", neste fim de semana, que informa que ele teria ajudado o ex-ministro Antonio Palocci a tentar encobrir a responsabilidade pela violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa.
Por meio de sua assessoria, Bastos rebateu a revista e negou ter participado de qualquer esquema para tentar proteger Palocci.
O escândalo da quebra do sigilo bancário de Francenildo já provocou o afastamento de Palocci e do presidente da Caixa, Jorge Mattoso. Palocci é suspeito de ter ordenado a quebra do sigilo depois que o caseiro afirmou ter visto o então ministro numa casa em Brasília usada para encontro de lobistas e festas com prostitutas.
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Aldo diz que é o Congresso quem define quando Bastos vai falar
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da Folha Online
O presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), disse hoje que é o Congresso quem decide quando o ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça) irá falar sobre o inquérito da Polícia Federal que apura a quebra de sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. Bastos enviou hoje um ofício ao Congresso sugerindo que fosse ouvido ainda nesta semana. Inicialmente, a ida de Bastos ao Congresso estava sendo agendada para depois da Semana Santa.
"Quem decide [quando Bastos será ouvido] é o Congresso. Não é o ministro quem dá a data", disse Aldo.
Segundo ele, o ministro pediu para antecipar essa ida ao Congresso para esta semana ainda. A expectativa é que Bastos fale ao Congresso entre amanhã e quarta-feira.
Aldo disse que não descarta a possibilidade de colocar em votação o requerimento do PPS que pede a convocação de Bastos. Os governistas, entretanto, trabalham para arquivar o requerimento com o argumento que Bastos se colocou à disposição do Congresso.
A decisão do ministro de antecipar sua ida ao Congresso ocorre logo depois da publicação da reportagem da revista "Veja", neste fim de semana, que informa que ele teria ajudado o ex-ministro Antonio Palocci a tentar encobrir a responsabilidade pela violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa.
Por meio de sua assessoria, Bastos rebateu a revista e negou ter participado de qualquer esquema para tentar proteger Palocci.
O escândalo da quebra do sigilo bancário de Francenildo já provocou o afastamento de Palocci e do presidente da Caixa, Jorge Mattoso. Palocci é suspeito de ter ordenado a quebra do sigilo depois que o caseiro afirmou ter visto o então ministro numa casa em Brasília usada para encontro de lobistas e festas com prostitutas.
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